quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Incentivos á Agricultura Familiar.

SP: Incra entrega oito poços e apresenta manejo sustentável de madeira para assentamentos
29/11/2011 07:38
O Incra em São Paulo concluiu a perfuração de oito poços na região de Iaras (SP). Com investimento de R$ 1.147.336,00, a ação assegurou cinco poços no assentamento Zumbi dos Palmares, em Iaras, beneficiando 106 famílias, e três no assentamento Loiva Lurdes, em Agudos, atendendo 50 famílias. A rede de distribuição também já está pronta e a energia elétrica nos poços deve ser instalada nos próximos dias.
“Essa era uma das principais queixas das famílias do assentamento Zumbi dos Palmares e conseguimos atendê-las com o acesso à água. Agora, vamos continuar o trabalho para atender às outras demandas”, explicou o superintendente regional do Incra em São Paulo, José Giacomo Baccarin.
Uma dessas demandas é o acesso à segunda parcela do Crédito Instalação na modalidade Aquisição de Materiais de Construção. São 128 famílias do Zumbi dos Palmares que ainda não haviam recebido a parcela de R$ 8 mil a que cada uma tem direito. Mas os recursos já foram liberados e o Incra está finalizando a assinatura de contratos e iniciando a elaboração do plano de aplicação.
Madeira
Em outubro, o Incra concluiu um estudo para destinação da madeira existente no assentamento Zumbi dos Palmares. As terras do assentamento eram utilizadas para exploração de pinus antes de serem destinadas à reforma agrária. A proposta é leiloar a madeira já cortada, avaliada em R$ 375 mil, e promover o manejo e a supressão gradual da floresta em pé. O Incra já está tomando providências administrativas para viabilizar o leilão.
O assentamento Zumbi dos Palmares foi criado a partir de 1998 em áreas remanescentes do Núcleo Colonial Monção, um antigo projeto de colonização do governo federal. Com 8 mil hectares, o assentamento abriga 358 famílias. O Incra ainda busca arrecadar outras áreas remanescentes do Núcleo Monção. No total, essas áreas somam aproximadamente 50 mil hectares de terras da União ocupadas indevidamente ao longo de mais de 100 anos.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tempestade em Copo D'água?

domingo, 27 de novembro de 2011

Yemen: primeiros passos para a Paz e a Prosperidade.

A Revolução esquecidaDescrição por imagem Award-winning Khaled Al-Hammadi jornalista.

    
Primeira publicação: 25 de novembro de 2011 02:17
    
Atualizado: 12 minutos atrás
[Q & A] Apesar da recente transferência do poder, a revolução no Iêmen ainda precisa da atenção ausente da comunidade internacional instável.
Com a notícia de que, depois de quase três décadas de governo autocrático, presidente do Iêmen, de longa data, Ali Abdullah Saleh, finalmente transferiu o poder, The Mark sentou-se com os recentes Internacional vencedor do Prêmio Liberdade de Imprensa e jornalista iemenita Khaled al-Hammadi para discutir o desdobramento eventos.
Qual é a sua reação ao acordo o presidente Saleh de transferir o poder? Isso vai levar a uma transformação política real no Iêmen?
Esta é uma boa notícia, com certeza. Mas o presidente Saleh prometeu 100 vezes antes de transferir o poder ou o cargo, apenas para ganhar tempo e prolongar sua permanência no poder, e para fazer os manifestantes desistir. Então, vamos ver o que vai acontecer. Mas eu acho que os manifestantes vão insistir em continuar a revolução que começou em fevereiro passado.
Que reação você espera nas ruas?
Aqueles nas ruas do Iêmen vai acolher esta notícia, mas, porque o presidente Saleh fez promessas como esta, muitas vezes sem seguir completamente, o povo iemenita estão céticos. Eles estão fartos com os impactos dessa revolução longa. Muitos deles perderam seus empregos, tiveram seus negócios destruídos, ou as forças do governo e bombardeios destruíram as suas casas.
Olhando para o progresso difícil e desigual, no Egito, que papel você acha que os jornalistas como você pode desempenhar para garantir que os ganhos obtidos a partir do movimento realmente se materializar?
A situação no Iêmen é muito diferente do que a situação no Egito. Os militares no Egito é mais poderoso do que no Iêmen. Metade do exército no Iêmen já anunciou apoio à revolução e os manifestantes. No Iêmen, há mais de 60 milhões de armas nas mãos do povo iemenita. Isso é quase três armas para cada pessoa, porque a população do Iêmen é de cerca de 23 milhões. Se o presidente não renunciar, o regime levaria o país à ruína e à guerra civil.
Se uma guerra civil eclodiu, ele romperia toda a região. Um monte de gente do Iêmen teria migram através das fronteiras internacionais para a Arábia Saudita e Omã. Os impactos de uma guerra civil seria também prejudicar o estreito de Bab el Mandeb, no Mar Vermelho, e do comércio marítimo internacional.
Deve haver a intervenção ocidental para garantir a estabilidade no Iêmen, ou isso deve ser trabalhado internamente?
O povo do Iêmen não estão olhando para a intervenção militar ocidental. Eles estão olhando para a comunidade internacional - e do Ocidente e os países árabes, em particular - para apoiar a revolução, para acabar com este caos e de crise.
O povo iemenita acreditam que o Ocidente ea comunidade internacional ignoraram completamente a questão do Iêmen em comparação com a sua resposta para a Líbia, Síria e Egito. Por que é Iêmen menos importante do que qualquer outro país? Iemenitas têm protestado desde fevereiro último. Eles têm vivido nas ruas desde aquela época, e ninguém está a ouvir as suas vozes, apesar do fato de que eles estão sob ataque do regime bombardeios eo governo todos os dias. Milhares de pessoas foram mortas e feridas.
Você acha que a imprensa internacional falhou em sua cobertura do Iêmen, com mais foco sobre as revoluções em outras partes do mundo árabe?
Eu não culpo a mídia internacional. Muitos amigos meus nos meios de comunicação tentaram vir, e me chamou, me pedindo para ajudá-los, mas o problema foi a restrições do governo.
O regime iemenita sabia desde o começo que esta revolução no Iêmen e outros países árabes eclodiu por causa da cobertura da mídia. Por essa razão, o governo do Iêmen fechou suas portas para a mídia internacional, impedindo-os de chegar ao Iêmen para cobrir o que está acontecendo no país. Então não foi uma oportunidade para contar a história da revolução iemenita.
Foto cedida pela Reuters.TAGS: Política, Iêmen, Ali Abdullah Saleh, protestos, revolta, revolução, guerra civil, Primavera árabe, mundo árabe, a intervenção militar, Egito, Militar, regime autocrático, Khaled al-Hammadi, Media
A Revolução esquecidaDescrição por imagem Award-winning Khaled Al-Hammadi jornalista.

    
Primeira publicação: 25 de novembro de 2011 02:17
    
Atualizado: 12 minutos atrás
[Q & A] Apesar da recente transferência do poder, a revolução no Iêmen ainda precisa da atenção ausente da comunidade internacional instável.
Com a notícia de que, depois de quase três décadas de governo autocrático, presidente do Iêmen, de longa data, Ali Abdullah Saleh, finalmente transferiu o poder, The Mark sentou-se com os recentes Internacional vencedor do Prêmio Liberdade de Imprensa e jornalista iemenita Khaled al-Hammadi para discutir o desdobramento eventos.
Qual é a sua reação ao acordo o presidente Saleh de transferir o poder? Isso vai levar a uma transformação política real no Iêmen?
Esta é uma boa notícia, com certeza. Mas o presidente Saleh prometeu 100 vezes antes de transferir o poder ou o cargo, apenas para ganhar tempo e prolongar sua permanência no poder, e para fazer os manifestantes desistir. Então, vamos ver o que vai acontecer. Mas eu acho que os manifestantes vão insistir em continuar a revolução que começou em fevereiro passado.
Que reação você espera nas ruas?
Aqueles nas ruas do Iêmen vai acolher esta notícia, mas, porque o presidente Saleh fez promessas como esta, muitas vezes sem seguir completamente, o povo iemenita estão céticos. Eles estão fartos com os impactos dessa revolução longa. Muitos deles perderam seus empregos, tiveram seus negócios destruídos, ou as forças do governo e bombardeios destruíram as suas casas.
Olhando para o progresso difícil e desigual, no Egito, que papel você acha que os jornalistas como você pode desempenhar para garantir que os ganhos obtidos a partir do movimento realmente se materializar?
A situação no Iêmen é muito diferente do que a situação no Egito. Os militares no Egito é mais poderoso do que no Iêmen. Metade do exército no Iêmen já anunciou apoio à revolução e os manifestantes. No Iêmen, há mais de 60 milhões de armas nas mãos do povo iemenita. Isso é quase três armas para cada pessoa, porque a população do Iêmen é de cerca de 23 milhões. Se o presidente não renunciar, o regime levaria o país à ruína e à guerra civil.
Se uma guerra civil eclodiu, ele romperia toda a região. Um monte de gente do Iêmen teria migram através das fronteiras internacionais para a Arábia Saudita e Omã. Os impactos de uma guerra civil seria também prejudicar o estreito de Bab el Mandeb, no Mar Vermelho, e do comércio marítimo internacional.
Deve haver a intervenção ocidental para garantir a estabilidade no Iêmen, ou isso deve ser trabalhado internamente?
O povo do Iêmen não estão olhando para a intervenção militar ocidental. Eles estão olhando para a comunidade internacional - e do Ocidente e os países árabes, em particular - para apoiar a revolução, para acabar com este caos e de crise.
O povo iemenita acreditam que o Ocidente ea comunidade internacional ignoraram completamente a questão do Iêmen em comparação com a sua resposta para a Líbia, Síria e Egito. Por que é Iêmen menos importante do que qualquer outro país? Iemenitas têm protestado desde fevereiro último. Eles têm vivido nas ruas desde aquela época, e ninguém está a ouvir as suas vozes, apesar do fato de que eles estão sob ataque do regime bombardeios eo governo todos os dias. Milhares de pessoas foram mortas e feridas.
Você acha que a imprensa internacional falhou em sua cobertura do Iêmen, com mais foco sobre as revoluções em outras partes do mundo árabe?
Eu não culpo a mídia internacional. Muitos amigos meus nos meios de comunicação tentaram vir, e me chamou, me pedindo para ajudá-los, mas o problema foi a restrições do governo.
O regime iemenita sabia desde o começo que esta revolução no Iêmen e outros países árabes eclodiu por causa da cobertura da mídia. Por essa razão, o governo do Iêmen fechou suas portas para a mídia internacional, impedindo-os de chegar ao Iêmen para cobrir o que está acontecendo no país. Então não foi uma oportunidade para contar a história da revolução iemenita.
Foto cedida pela Reuters.TAGS: Política, Iêmen, Ali Abdullah Saleh, protestos, revolta, revolução, guerra civil, Primavera árabe, mundo árabe, a intervenção militar, Egito, Militar, regime autocrático, Khaled al-Hammadi, Media

The Forgotten Revolution

Description image by Khaled Al-Hammadi Award-winning journalist.
  • First Posted: Nov 25 2011 02:17 AM
  • Updated: 12 minutes ago

[Q&A] Despite the recent transfer of power, the revolution in Yemen still needs the absent attention of the fickle international community.

With the news that, after nearly three decades of autocratic rule, Yemen’s long-standing president, Ali Abdullah Saleh, has finally transferred power, The Mark sat down with recent International Press Freedom Award winner and Yemeni journalist Khaled al-Hammadi to discuss the unfolding events.
What is your reaction to President Saleh’s agreement to transfer power? Will this lead to a real political transformation in Yemen?
This is good news, for sure. But President Saleh has promised 100 times before to transfer power or step down, just to buy time and prolong his stay in power, and to make the protestors give up. So we will see what will happen. But I think the protestors will insist on continuing the revolution that began last February.
What reaction do you expect on the streets?
Those in the streets of Yemen will welcome this news, but, because President Saleh has made promises like this many times without following through, the Yemeni people are skeptical. They are fed up with the impacts of this long revolution. Many of them have lost their jobs, had their businesses destroyed, or the government forces and shelling have destroyed their homes.
Looking at the difficult and uneven progress in Egypt, what role do you think journalists like yourself can play to ensure that the gains made from the movement actually materialize?
The situation in Yemen is very different than the situation in Egypt. The military in Egypt is more powerful than that in Yemen. Half of the army in Yemen has already announced support to the revolution and the protestors. In Yemen, there are more than 60 million weapons in the hands of the Yemeni people. That’s almost three weapons for each person, because the population of Yemen is about 23 million. If the president didn’t step down, the regime would lead the country to ruin and civil war.
If a civil war broke out, it would disrupt the whole region. A lot of Yemeni people would migrate across international borders into Saudi Arabia and Oman. The impacts of civil war would also harm the strait of Bab el Mandeb in the Red Sea, and international marine trade.
Should there be western intervention to ensure stability in Yemen, or should this be worked out domestically?
The Yemeni people are not looking for western military intervention. They are looking for the international community – and the West and the Arab countries, in particular – to support the revolution in order to end this chaos and crisis.
The Yemeni people believe that the West and the international community have completely ignored the Yemeni issue compared to their response to Libya, Syria, and Egypt. Why is Yemen any less important than any other country? Yemenis have been protesting since last February. They have been living in the streets since that time, and no one is listening to their voices despite the fact that they are under attack from the regime and government shellings every day. Thousands of people have been killed and injured.
Do you think the international press has failed in its coverage of Yemen, with more focus on the revolutions in other parts of the Arab world?
I do not blame the international media. Many friends of mine in the media tried to come, and called me, asking me to help them, but the problem was the government restrictions.
The Yemeni regime knew from the beginning that this revolution in Yemen and other Arab countries broke out because of media coverage. For that reason, the Yemeni government closed its doors to the international media, preventing them from coming to Yemen to cover what is happening in the country. So there wasn’t an opportunity to tell the story of the Yemeni revolution.
Photo courtesy of Reuters.

Vítimas no Paquistão.

Paquistão enterra mortos e milhares protestam contra EUA

domingo, 27 de novembro de 2011 11:03 BRST
 
Por Aftab Ahmed
PESHAWAR, Paquistão (Reuters) - O Paquistão enterrou neste domingo 24 soldados mortos em um ataque aéreo lançado pela Otan na fronteira e milhares se aglomeravam em um consultado dos Estados Unidos para protestar contra a ação.
As mortes podem levar à ruptura da relação entre os Estados Unidos e um aliado considerado necessário para combater militantes na região.
O incidente foi visto como uma provocação dos Estados Unidos, que já haviam enfurecido a poderosa força armada paquistanesa em maio com o ataque das forças especiais norte-americanas que mataram Osama bin Laden.
Autoridades norte-americanas e da Otan estão tentando aliviar as tensões, mas as mortes dos soldados são um teste para o péssimo casamento de conveniência entre Washington e Islamabad.
Helicópteros da Otan e caças baseados no Afeganistão atacaram dois postos militares no Paquistão no sábado, matando os soldados. O Paquistão disse que o ataque não foi provocado.
Em meio à fúria contra o ataque, milhares de pessoas realizaram protesto em frente ao consulado dos Estados Unidos na cidade de Karachi. Um repórter da Reuters que testemunhou a manifestação afirmou que as pessoas gritavam: "Fim da América". Um jovem subiu no muro que protege o consulado e fincou uma bandeira paquistanesa no arame farpado.
Autoridades norte-americanas e da Otan lamentaram as mortes, mas as circunstâncias exatas do ataque não estavam claras.
"Os EUA apunhalam o Paquistão nas costas, de novo", era a manchete do Daily Times, refletindo a fúria com o ataque ao país, uma potência regional vital para os esforços norte-americanos para estabilizar o vizinho Afeganistão.   Continuação...
 
 

sábado, 26 de novembro de 2011

Manifestação de crianças Palestinas.

Crianças palestinas fazem mensagem gigante de paz no deserto

Centenas de crianças palestinas se uniram nesta sexa-feira (25) a uma atividade promovida pela A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, da sigla em inglês) e formaram uma enorme pomba representando a paz, além da frase “Love all” (“Amem a todos”) e a palavra “Amor” em árabe.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vazamento de petrólio, investigações, consciência ambiental, prevenção, cuidados com nosso património ambiental

tamanho da fonte minímo médio máximo

Carta Verde


Carta Capital

Vazamento na Bacia de Campos

24.11.2011 18:36

‘Foi a mãe natureza’, diz executivo da Chevron sobre acidente

Em entrevista concedida após encontro com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, culpou a “mãe natureza” pelo acidente provocado por sua empresa que provocou o vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Vazamento na Bacia de Campos. Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro
“Estamos lidando com a mãe natureza e ela é complicada. Cada parte do reservatório é diferente, mas temos pessoal altamente qualificado trabalhando nisso. Devemos fazer uma avaliação mais detalhada para ter certeza de que não acontecerá de novo”, disse Moshiri, ao citar a complexidade geológica da região.
Segundo o executivo, o vazamento de óleo já foi controlado. Resta agora, disse ele, uma mancha que corresponde à décima parte de um barril de petróleo (cerca de 16 litros). “Esperamos que ela desapareça e acreditamos que a operação foi bem-sucedida.”
Segundo Moshiri, a prioridade da empresa, agora, é selar e abandonar o poço com segurança, o que deve ser feito até meados de dezembro. Ele não quis fazer previsão de quando a empresa voltará a atuar na extração de petróleo no País.
“Isso depende do governo, não seria justo se eu fizesse uma previsão”.
O executivo destacou que a unidade brasileira tem um dos melhores índices de segurança entre todas as operações da companhia no mundo.
Sobre a possibilidade de o governo brasileiro proibir as atividade de exploração da Chevron no país, Moshiri disse que essa é uma decisão governamental e lembrou que a empresa atua em 150 países. “O Brasil é importante, mas se o governo decidir, vamos respeitar”. Segundo ele, a empresa irá revisar as multas que receber dos órgãos brasileiros e “seguir os procedimentos de acordo com regulamentação brasileira”.
O ministro Lobão explicou que a empresa poderá continuar operando nos outros 11 poços que explora no Campo de Frade, mas está proibida de fazer novas perfurações, conforme determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Até que a agência conclua as suas investigações e possa modificar os seus estudos e as suas determinações, eles continuarão impedidos de perfurar novos poços”.
Leia também:
ANP suspende atividades da Chevron no Brasil

‘Ninguém fiscaliza as operadoras de petróleo’

PF investiga se Chevron tentou alcançar camada do pré-sal

O ministro espera que a ANP “seja firme, rigorosa, porém justa” na avaliação da responsabilidade da Chevron no acidente. “O Brasil respeita os contratos, mas exige respeito às suas regras internas. Se a agência [ANP] determinou a punição temporária é porque estava no convencimento de que algo precisava ser melhor apurado”, disse o ministro.

O presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri. Foto: Agência Brasil
Também participaram da reunião com o ministro o presidente da Chevron América Latina, Don Stlelling, o presidente da Chevron Brasil, George Buck, e a diretora de Desenvolvimento de Negócios da Chevron Brasil, Patricia Padol.
Petrobras
Na quarta-feira 23, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, em caráter de urgência, pedido do ministro Raimundo Carreiro, para que técnicos do tribunal realizem auditoria para verificar eventuais responsabilidades da ANP e da Petrobras no vazamento.
O pedido de auditoria foi motivada pelo fato de a Chevron não ter identificado o problema e nem cumprido ações de contingência, previstas para esse tipo de ocorrência, de acordo com o ministro Carreiro. O TCU quer saber como é feita a fiscalização sobre planos de emergência das empresas petrolíferas, a cargo da ANP.
O TCU também vai verificar na Petrobras se existe previsão contratual de ressarcimento das despesas da estatal com ações decorrentes do acidente, além de ouvir a empresa sobre os cuidados adotados para que as petrolíferas parceiras exerçam condições efetivas de detecção e de resposta a acidentes ambientais.
O objetivo, segundo comunicado do TCU à ANP e à Petrobras, é prevenir, detectar e responder rapidamente a eventuais desastres provocados pela extração de petróleo e de gás no mar, uma vez que acidentes desse tipo trazem danos ambientais de difícil reparação, além de prejudicarem a imagem do Brasil.
O comunicado do TCU assegura, ainda, que é “urgente a necessidade de aprimoramento e de garantia de efetividade dos meios de prevenção de acidentes ambientais dessa natureza, bem como dos respectivos planos de contingência, especialmente quando se trata da exploração de petróleo por empresas privadas”.

*Com informações da Agência Brasil
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domingo, 20 de novembro de 2011

Massacre de ìndios no Brasil : não pode acontecer, justiça urgente.

18/11/2011 - 16h12 / Atualizada 18/11/2011 - 22h09

Comunidade indígena é alvo de ataque no Mato Grosso do Sul

Do UOL Notícias, em São Paulo
  • Grupo armado queimou as barracas dos índios Grupo armado queimou as barracas dos índios
Um grupo de índios guarani-caiovás do acampamento Tekoha Guaiviry Amambaí, no Mato Grosso do Sul, sofreu um ataque de pistoleiros na manhã desta sexta-feira (18), segundo informações do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), órgão veiculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O grupo armado atirou contra o cacique Nísio Gomes, 59, assassinado possivelmente na frente de um dos filhos. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros. De acordo com o Cimi, trata-se de uma prática observada em outros massacres cometidos contra a etnia no Estado. Os criminosos também incendiaram as barracas com objetos e alimentos pertencentes ao grupo indígena.
Ainda de acordo com o órgão, não há dados precisos quanto ao número de vítimas, já que as informações são baseadas em depoimentos de integrantes da comunidade que fugiram do local. Os índios também mencionaram que o grupo usava máscaras e jaquetas escuras.
Desde o dia 1º de novembro, os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde –instaladas em território indígena de ocupação tradicional dos caiovás.
A comunidade vivia na beira de uma rodovia estadual. O acampamento atacado fica entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai. 
A assessoria de imprensa do Cimi informou que a Polícia Federal  está investigando o caso.

Comunicado da Comissão Pastoral da Terra

A Comissão Pastoral da Terra emitiu comunicado oficial em que lamenta o massacre e menciona “o descaso com que são tratados os povos indígenas, as comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais do Brasil”.
A entidade cita que os grupos indígenas e quilombolas não “se submetem aos ditames das leis do mercado e da economia capitalista e, dessa forma, são tratados como empecilhos ao desenvolvimento”.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Espanha

Théa Rodrigues (texto e fotos)
de Barcelona, Espanha
Assembleias educativas de universidade públicas e centros de estudo em toda Espanha convocaram para esta quinta-feira (17) uma greve educacional sob o lema “a educação não se vende, se defende”. Estudantes e profissionais do setor protestaram contra os recortes no ensino universitário. Uma das principais críticas do Manifesto 17-N, divulgado pelos manifestantes, é com relação à normativa Estratégia Universidade 2015 (EU2015), elaborada em 2008, que tem como objetivo “modernizar a instituição de ensino superior espanhola, aumentar a qualidade do sistema universitário espanhol e conduzir à excelência através da especialização, da diferenciação, do estabelecimento de alianças, agregações e internacionalização”. Para os manifestantes, o projeto EU 2015 nada mais é que um processo de elitização e emagrecimento da universidade. “Trata-se (de uma medida) para subornar o sistema educativo aos interesses econômicos e privados, mais uma imposição da ditadura dos mercados”, diz texto da convocatória.

Em Barcelona, milhares de pessoas saíram às ruas sob gritos de “privatização não”. Aulas foram suspensas nas universidades Pompeu Fabra (UPF), Autônoma de Barcelona (UAB), Politécnica (UPC) e Universidade de Barcelona (UB). Também houve paralisações nas cidades de Madri, Lleida e Tarragona.

A estudante Laura Pascual comentam a sua preocupação: “uma das propostas do governo que deve ganhar as próximas eleições (Partido Popular ‘PP’) é que a educação seja privatizada, então teríamos que pagar. Estamos apoiando o protesto, porque nem todas as pessoas podem pagar os estudos, devido ao alto índice de desemprego gerado pela crise na Espanha”. De acordo com o professor de história Xavier Domènech da UAB, “os estudantes hoje tem uma perspectiva de uma educação com cada vez menos valor, um mercado de trabalho que não tem vagas – são 5 milhões de desempregados em todo o país – e uma educação que não está a seu serviço, mas a serviço de outro interesses”.

Segundo o secretario de Universidades e Investigação da Generalidade, Antoni Castellà, a greve das universidades tem uma “visão conservadora”. Em declaração ele ressaltou ainda a “casualidade” da data tão próxima das eleições presidenciais do domingo (20).

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A voz do povo é a voz de Deus.

Extraído de: Espaço Vital  - 23 horas atrás

STF retoma hoje o julgamento da lei da Ficha Limpa

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Daniel Paiva / ChargesBrasil.com.br Serão analisados aspectos específicos da lei, como o que barra a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, mas que ainda têm chances de recorrer.
O STF deverá julgar hoje (9), ações que definirão se a Lei da Ficha Limpa terá, ou não, validade na eleição municipal de 2012.
No sistema constitucional brasileiro, as leis complementares diferem das leis ordinárias por exigirem o voto da maioria dos parlamentares que compõem a Câmara dos Deputados e o Senado Federal para serem aprovadas. Devem ser adotadas para regulamentar assuntos específicos, quando expressamente determinado na Constituição da República.
Só é preciso elaborar uma lei complementar quando a Constituição prevê que esse tipo de lei é necessária para regulamentar uma certa matéria. Estará em análise pelo Supremo a íntegra da Lei Complementar nº 135/2010.
No início deste ano, o STF concluiu que a regra aprovada com o intuito de moralizar a política brasileira não poderia ter impedido a candidatura de políticos punidos, por exemplo, com cassação e condenação. De acordo com os ministros, uma norma desse tipo teria de ser aprovada com pelo menos um ano de antecedência à eleição.
Na sessão de hoje, o Supremo analisará aspectos específicos da lei, como o que barra a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, mas que ainda têm chances de recorrer.
Os eleitores votaram em 2010 sem saber se políticos condenados e cassados tinham o direito de se candidatar. Apenas em março o tribunal concluiu que a lei não valeu na eleição passada porque não foi aprovada com pelo menos um ano de antecedência. De acordo com a Constituição Federal, modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes.
Ao contrário do que ocorreu em março, quando o tribunal analisou apenas o aspecto temporal da lei, neste novo julgamento o STF examinará pontos específicos da norma. Entre eles, a possibilidade ou não de um político ser punido (com inelegibilidade) antes de uma condenação definitiva da Justiça.
Por causa da incerteza, até hoje políticos excluídos da disputa - mas que conseguiram votos suficientes para assumir cargos - tentam na Justiça garantir o direito de tomar posse. É o caso do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que tomou posse ontem (8), no Senado, ampliando a bancada tucana na Casa para dez parlamentares. Ele assumiu no lugar de Wilson Santiago (PMDB-PB) diante da decisão do STF de que a Lei da Ficha Limpa não se aplica aos candidatos eleitos em 2010.
Cunha Lima elegeu-se senador pela Paraíba com mais de um milhão de votos, mas foi impedido de tomar posse pela lei que proíbe a candidatura de políticos condenados por crimes eleitorais. Além dele, João Capiberibe (PSB-AP) teve a posse determinada pelo STF.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nossas Raízes Quilombolas.

08/11/2011 às 21:38h

Marcha inédita em Brasília cobra demarcação de terras quilombolas

Manifestantes reinvindicam demarcação e titulação de cinco mil comunidades em todo o país. Eles reclamam que governo não reconhece 30% das terras e é inoperante para certificar as demais. Para contornar ‘esquecimento’ pela sociedade, lançam campanha nacional que vai durar dois anos. Reivindicações foram entregues à Secretaria Geral da Presidência.
foto mat 31445 Marcha inédita em Brasília cobra demarcação de terras quilombolas
BRASÍLIA – Uma marcha inédita bloqueou parte da Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira (7). Os manifestantes foram às ruas cobrar a demarcação de terras de quilombos. A mobilização marcou o lançamento de uma Campanha Nacional pelos Direitos do Povo Quilombola, que por dois anos vai tentar chamar a atenção para uma causa que seus organizadores consideram ignorada pela sociedade.
No início da noite, representantes da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Contaq), entidade que articulou a marcha, tinham conseguido também uma reunião com a Secretaria Geral da Presidência. Eles entregariam ao principal interlocutor do governo junto aos movimentos sociais a pauta de reivindicação do movimento.
O principal pleito é para que haja demarcação e titulação dos cerca de 5 mil territórios quilombolas identificados no país. De acordo com Arilson Ventura, da Contaq, daquele total, o governo só reconhece 3,5 mil (70%). E só a metade da área reconhecida estaria devidamente certificada. “Apenas uma minoria das famílias quilombolas já receberam a titulação das suas terras”, disse.
Um dos quilombos que sofre com a falta de titularização das suas terras é o Luizes, cravado em meio à Belo Horizonte (MG), no bairro do Grajaú. “Nossas terras tinham 18 mil metros quadrados já reconhecidos pelo governo. Porém, com a demora na titularização, a invasão imobiliária das grandes construtora só nos deixou uma área de 4 mil metros quadrados. Das 120 famílias quilombolas, 20 tiveram que ir embora”, afirmou a líder local, Jorgina Guimarães.
Na passagem pela capital federal, os quilombolas participaram também de uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. “A audiência foi muito boa por ter proporcionado o debate entre parlamentares e representantes das comunidades. Não fomos lá apenas ouvi-los, mas também apresentar nossas reivindicações e opinar sobre as soluções possíveis”, enfatizou outra líder da Contaq, Maria Rosalina.
De acordo com ela, o principal entrave para o processo de titularização das terras quilombolas seria a inoperância do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Os processos são muito demorados e os representantes do Incra alegam que não possuem quadro técnico suficiente para agilizar a demarcação das terras quilombolas”, disse.
Rosalina acrescenta que os manifestantes exigem também a efetivação de outras políticas públicas complementares nos quilombos. “As carências são muitas. Precisamos de saúde, educação, estradas, moradia, energia elétrica, acesso à água. Queremos garantir a cidadania às comunidades quilombolas”, resume.
Marilene Santos Silva, do quilombo Pimenteira, no município de Camamu (BA), confirma. “Só aqui no município, são dez quilombos. Todos eles com sérios problemas de estrutura”, denuncia. Na comunidade em que vive, ao lado de 64 famílias, a carência é absoluta. “Não temos estradas, nem energia, nem moradia. E a escola é péssima”, afirmou.
A quilombola garante que a vida na comunidade só não é mais miserável devido às políticas públicas de transferência de renda do governo federal.  No quilombo, há plantações que garantem a subsistência básica das famílias. Entretanto, as péssimas condições das estradas impedem a comercialização do excedente. O quilombo Pimenteira já foi reconhecido como tal, mas as terras ainda não foram titularizadas.
De acordo com os organizadores, a marcha reuniu duas mil pessoas.
Do Portal Carta Maior

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Restaurando o Sonho da América.

11:59 ETCompartilharComentários (1 comentário)PermalinkComo as taxas de graduação EUA comparar com o resto do mundo
25%
Vinte e cinco por cento dos americanos que iniciam ensino médio não pós-graduação. Entrar no mercado de trabalho sem um diploma do ensino médio significa uma taxa de desemprego de três e meia vezes a taxa de pessoas com um diploma universitário. E para aqueles que acham trabalho em tempo integral, eles ganham em média menos de metade do que um graduado da faculdade faz com que a cada ano.
30%
Trinta por cento dos diplomados do ensino médio não vão para a direita na faculdade depois da formatura. Na força de trabalho, um graduado do ensino médio ganha, em média, mais do que alguém sem diploma, mas ainda assim apenas 60 por cento do que um graduado da faculdade faz com que a cada ano.
43%
Quarenta e três por cento dos estudantes que iniciam a faculdade não vai se formar em seis anos. Mulheres pós-graduação em uma taxa por cento maior do que seis homens dentro de seis anos, e superam os homens no ensino superior em uma proporção de 3 para 2.
Como isso se compara com outros países? Em 2008, os EUA alta taxa de formatura foi menor do que as taxas do Reino Unido, Suíça, Noruega, Coréia do Sul, Japão, Itália, Irlanda, Alemanha, Finlândia e Dinamarca. Nesse mesmo ano, os EUA foram o único país desenvolvido onde um maior percentual de 55 - a 64-year-olds de 25 - a 34-year-olds tinha se formado no ensino médio.
E sobre a faculdade? Os EUA já liderou o mundo no curso superior. Como exemplo disso, os americanos de 55 anos e os 64 ainda levam seus pares em outras nações na parte com nível universitário (41 por cento). Mas este número estabilizou-se para os americanos. Em 2008, a mesma porcentagem de americanos de 25 anos a 34 e 55 anos para 64, eram graduados universitários.
Enquanto isso, outras nações têm apanhados, e alguns têm puxado para frente. Entre este grupo etário mais jovem, 25 - a 34-year-olds, todas as nações seguintes têm agora um maior percentual de graduados universitários do que os EUA: Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Irlanda, Israel, Japão, Coreia do Sul , Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Suécia e Reino Unido.
Este domingo às 20:00 ET, Fareed Zakaria irá explorar o que o sistema educacional dos EUA precisa fazer para competir no mundo de hoje em uma edição especial da CNN GPS chamado "Restaurando o Sonho da América:. Educação Fixação"
Fontes:
Educação e sintéticos Estimativas Trabalho-Vida Lucro. U. S. Census Bureau, setembro 2011
Education at a Glance 2011. OCDE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Unesco: Organização das Nações Unidas para a Educação,Ciência e a Cultura.

01/11/2011

Palestina, bem vinda à Unesco


Por 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções, a Palestina foi admitida na Unesco, no final da Assembleia Geral da instituição. A decisão foi seguida de gritos de “Viva a Palestina”, ao final de uma sessão tensa, pela oposição dos EUA, do Canadá, da Alemanha e de alguns outros países, que não teve sucesso porque na Unesco não existe o direito de veto das velhas potências, que bloqueia decisões democráticas da maioria, como esta, tomada ontem.

“Nós consideramos este voto como especialmente importante porque parte da nossa luta contra a ocupação de Israel é sobre a tentativa para apagar a historia da Palestina. A Unesco vai ajudar a mantem a tradicional herança palestina", disse Ghasan Khalib, porta-voz o governo da Palestina, apelando para que os EUA mantenham seu aporte aos fundos da Unesco e chamando a decisão tomada como “um voto de confiança da comunidade internacional”.

O apelo tem sentido porque o governo dos EUA, que contribui com 22% dos fundos da Unesco, ameaçava suspender o aporte anual de 80 milhões de dólares se o ingresso da Palestina fosse aprovado. Nao é a primeira vez que isso aconteceria. Durante o governo Reagan os EUA, contrariados pela rejeição da sua concepção de que a cultura fosse considerada uma mercadoria com outra qualquer e estivesse submetida às normas da Organização Mundial do Comércio, se retirou da instituiçao durante vários anos, deixando também de contribuir financeiramente para a Unesco.

Durante a Assembleia Geral, a delegação norteamericana se manteve discreta. O jogo sujo das pressões foi exercido pela delegação do Canadá, que se prestou a ser um fantoche dos EUA, dirigindo-se individualmente a todos os delegados, com o argumento cínico de que a Unesco deveria esperar a decisão da ONU. Que eles não estariam contra o ingresso da Palestina, mas que a Unesco nao deveria precipitar a decisão. Como se todos não soubessem já que a decisão terá uma grande maioria na Assembleia Geral da ONU – como aqui, basicamente apoiada pelos países da América Latina, da Ásia e da África -, mas vetada pelos EUA, exercendo o odioso e antidemocrático direito de veto no Conselho de Seguranca.

O embaixador dos EUA, David Killion, diz que a votação “complica” esforços do seu país para apoiar a Unesco. O de Israel considerou a decisão como “uma tragédia”. Agregou, também cinicamente, que “a Unesco lida com a ciência e não com ficção científica”, em mais uma grosseira alusão ao bloqueio da existência do Estado Palestino pela ocupação militar do seu país. Disse que a Unesco não teria essa competência e que a votação forçava um corte drástico das contribuições à organização, referindo-se a seu patrão, os EUA.

Hillary Clinton considerou a decisão da Unesco como “inexplicável”(?), dizendo que as discussões sobre o ingresso da Palestina não poderiam substituir as negociações com Israel. Como sempre, os EUA querem que toda decisão sobre o Estado Palestino, passe pela aprovação de Israel, procedimento que tem impedido qualquer avanço no reconhecimento desse Estado e na pacificação da região.

A Palestina se torna agora, com justiça e reparando uma situação anômala de muito tempo, membro pleno da Unesco. Bem vindos, companheiros palestinos!
Postado por Emir Sader às 07:11