sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ONU : 20 anos de Direitos da Criança.

ONU celebra 20 anos dos direitos da criança PDF Imprimir E-mail
Sáb, 21 de Novembro de 2009 06:54
A brasileira, vencedora em 2008 do Prêmio Internacional Criança da Paz, o Nobel dos jovens, Mayra Avellar, de 18 anos, contou como é ter uma guerra na porta de casa.
JORNAL NACIONAL
As Nações Unidas celebraram nesta sexta os 20 anos da Convenção dos Direitos da Criança com o anúncio de conquistas. E também de desafios, como explica o correspondente Rodrigo Boccardi.

Com fotografias feitas no mundo inteiro, a ONU mostrou que mais crianças puderam sorrir nos últimos 20 anos.

A ONU fez um balanço da convenção dos direitos da criança. E concluiu que, nesse tempo, as mortes de menores de 5 anos caíram 28% em todo o planeta.

O acesso a água aumentou, o aleitamento materno também. Mais crianças tiveram acesso às vacinas, às escolas.

Mas ainda é preciso fazer muito para dar alegria a todas as crianças. Quase 9 milhões ainda morrem antes de completar o 5º ano de vida. Mais de 100 milhões não têm acesso a escola. E 2,5 bilhões vivem longe do saneamento básico.

Todos os números foram exibidos nesta sexta-feira na sede das Nações Unidas. Representantes dos 193 países, que ratificaram a convenção dos direitos da criança, se reuniram aqui para tentar encontrar um caminho mais rápido que leve a essência do documento criado há 20 anos: plenos cuidados e total proteção aos jovens.

Mas antes ouviram histórias de quem até agora não viu valer os direitos da criança. Mayra Avellar, de 18 anos, da Vila Cruzeiro, do Rio, veio contar como é ter uma guerra na porta de casa.

“Como é acordar com o som de tiros. Como é revoltante conviver com a morte. Em 2007, em três meses, 120 pessoas morreram na favela onde moro. 105 eram negras"

A vencedora em 2008 do Prêmio Internacional Criança da Paz, o Nobel dos jovens, concluiu: “eu decidi agir e mobilizar as pessoas. Acredito que um outro mundo é possível".

Segundo as Nações Unidas, a brasileira Mayra Avellar aprendeu inglês num curso, no Rio de Janeiro, e escreveu sozinha o discurso que fez.
 
Respeito aos Direitos Humanos

Nenhum comentário:

Postar um comentário