sexta-feira, 25 de outubro de 2013

REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA , DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (REGRAS DE BEIJING)

REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA , DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (REGRAS DE BEIJING) PRIMEIRA PARTE - PRINCÍPlOS GERAIS 1. Orientações fundamentais 1.1 Os Estados Membros procurarão, em consonância com seus respectivos interesses gerais, promover o bem-estar da criança e do adolescente e de sua família. 1.2 Os Estados Membros se esforçarão para criar condições que garantam à criança e ao adolescente uma vida significativa na comunidade, fomentando, durante o período de idade em que ele é mais vulnerável a um comportamento desviado, um processo de desenvolvimento pessoal e de educação o mais isento possível do crime e da delinqüência. 1.3 Conceder-se-á a devida atenção à adoção de medidas concretas que permitam a mobilização de todos os recursos disponíveis, com a inclusão da família, de voluntários e outros grupos da comunidade, bem como da escola e de demais instituições comunitárias, com o fim de promover o bem-estar da criança e do adolescente, reduzir a necessidade da intervenção legal e tratar de modo efetivo, eqüitativo e humano a situação de conflito com a lei. 1.4 A Justiça da Infância e da Juventude será concebida como parte integrante do processo de desenvolvimento nacional de cada país e deverá ser administrada no marco geral de justiça social para todos os jovens, de maneira que contribua ao mesmo tempo para a sua proteção e para a manutenção da paz e da ordem na sociedade. 1.5 As presentes regras se aplicarão segundo o contexto das condições econômicas, sociais e culturais que predominem em cada um dos Estados Membros. 1.6 Os serviços da Justiça da Infância e da Juventude se aperfeiçoarão e se coordenarão sistematicamente com vistas a elevar e manter a competência de seus funcionários, os métodos, enfoques e atitudes adotadas. 2. Alcance das regras e definições utilizadas 2.1 As regras mínimas uniformes que se enunciam a seguir se aplicarão aos jovens infratores com imparcialidade, sem distinção alguma, por exemplo, de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição. 2.2 Para os fins das presentes regras, os Estados Membros aplicarão as definições seguintes, de forma compatível com seus respectivos sistemas e conceitos jurídicos: a) jovem é toda a criança ou adolescente que, de acordo com o sistema jurídico respectivo, pode responder por uma infração de forma diferente do adulto; b) infração é todo comportamento (ação ou omissão) penalizado com a lei, de acordo com o respectivo sistema jurídico; c) jovem infrator é aquele a quem se tenha imputado o cometimento de uma infração ou que seja considerado culpado do cometimento de uma infração. 2.3 Em cada jurisdição nacional procurar-se-á promulgar um conjunto de leis, normas e disposições aplicáveis especificamente aos jovens infratores, assim como aos órgãos e instituições encarregados das funções de administração da Justiça da Infância e da Juventude, com a finalidade de: a) satisfazer as diversas necessidades dos jovens infratores, e ao mesmo tempo proteger seus direitos básicos; b) satisfazer as necessidades da sociedade; c) aplicar cabalmente e com justiça as regras que se enunciam a seguir. 3. Ampliação do âmbito de aplicação das regras 3.1 As disposições pertinentes das regras não só se aplicarão aos jovens infratores, mas também àqueles que possam ser processados por realizar qualquer ato concreto que não seria punível se fosse praticado por adultos. 3.2 Procurar-se-á estender o alcance dos princípios contidos nas regras a todos os jovens compreendidos nos procedimentos relativos à atenção à criança e ao adolescente e a seu bem-estar. 3.3 Procurar-se-á também estender o alcance dos princípios contidos nas regras aos infratores adultos jovens. 4. Responsabilidade penal 4.1 Nos sistemas jurídicos que reconheçam o conceito de responsabilidade penal para jovens, seu começo não deverá fixar-se numa idade demasiado precoce, levando-se em conta as circunstâncias que acompanham a maturidade emocional, mental e intelectual. 5. Objetivos da Justiça da Infância e da Juventude 5.1 O sistema de Justiça da Infância e da Juventude enfatizará o bem-estar do jovem e garantirá que qualquer decisão em relação aos jovens infratores será sempre proporcional às circunstâncias do infrator e da infração. 6. Alcance das faculdades discricionárias 6.1 Tendo-se em conta as diversas necessidades especiais dos jovens, assim como a diversidade de medidas disponíveis, facultar-se-á uma margem suficiente para o exercício de faculdades discricionárias nas diferentes etapas dos processos e nos distintos níveis da administração da Justiça da Infância e da Juventude, incluídos os de investigação, processamento, sentença e das medidas complementares das decisões. 6.2 Procurar-se-á, não obstante, garantir a devida competência em todas as fases e níveis no exercício de quaisquer dessas faculdades discricionárias. 6.3 Quem exercer tais faculdades deverá estar especialmente preparado ou capacitado para fazê-lo judiciosamente e em consonância com suas respectivas funções e mandatos. 7. Direitos dos jovens 7.1 Respeitar-se-ão as garantias processuais básicas em todas as etapas do processo, como a presunção de inocência, o direito de ser informado das acusações, o direito de não responder, o direito à assistência judiciária, o direito à presença dos pais ou tutores, o direito à confrontação com testemunhas e a interrogá-las e o direito de apelação ante uma autoridade superior. 8. Proteção da intimidade 8.1 Para evitar que a publicidade indevida ou o processo de difamação prejudiquem os jovens, respeitar-se-á, em todas as etapas, seu direito à intimidade. 8.2 Em princípio, não se publicará nenhuma informação que possa dar lugar à identificação de um jovem infrator. 9. Cláusula de salvaguarda 9.1 Nenhuma disposição das presentes regras poderá ser interpretada no sentido de excluir os jovens do âmbito da aplicação das Regras Mínimas Uniformes para o Tratamento dos Prisioneiros, aprovadas pelas Nações Unidas, e de outros instrumentos e normas relativos ao cuidado e à proteção dos jovens reconhecidos pela comunidade internacional. SEGUNDA PARTE - lNVESTIGAÇÃO E PROCESSAMENTO 10. Primeiro contato 1O.1 Sempre que um jovem for apreendido, a apreensão será notificada imediatamente a seus pais ou tutor e, quando não for possível tal notificação imediata, será notificada aos pais ou tutor no mais breve prazo possível. 1O.2 O juiz, funcionário ou organismo competentes examinarão sem demora a possibilidade de pôr o jovem em liberdade. 1O.3 Os contatos entre os órgãos encarregados de fazer cumprir a lei e o jovem infrator serão estabelecidos de modo a que seja respeitada a sua condição jurídica, promova-se o seu bem-estar e evite-se que sofra dano, resguardando-se devidamente as circunstâncias do caso. 11. Remissão dos casos 11.1 Examinar-se-á a possibilidade, quando apropriada, de atender os jovens infratores sem recorrer às autoridades competentes, mencionadas na regra 14.1 adiante, para que os julguem oficialmente. 11. 2 A polícia, o ministério público e outros organismos Que se ocupem de jovens infratores terão a faculdade de arrolar tais casos sob sua jurisdição, sem necessidade de procedimentos formais, de acordo com critérios estabelecidos com esse propósito nos respectivos sistemas jurídicos e também em harmonia com os princípios contidos nas presentes regras. 11.3 Toda remissão que signifique encaminhar o jovem a instituições da comunidade ou de outro tipo dependerá do consentimento dele, de seus pais ou tutores; entretanto, a decisão relativa à remissão do caso será submetida ao exame de uma autoridade competente, se assim for solicitado. 11.4 Para facilitar a tramitação jurisdicional dos casos de jovens, procurar-se-á proporcionar à comunidade programas tais como orientação e supervisão temporária, restituição e compensação das vítimas. 12. Especialização policial 12.1 Para melhor desempenho de suas funções, os policiais que tratem freqüentemente ou de maneira exclusiva com jovens ou que se dediquem fundamentalmente à prevenção da delinqüência de jovens receberão instrução e capacitação especial. Nas grandes cidades, haverá contingentes especiais de polícia com essa finalidade. 13. Prisão preventiva 13.1 Só se aplicará a prisão preventiva como último recurso e pelo menor prazo possível. 13.2 Sempre que possível, a prisão preventiva será substituída por medidas alternativas, como a estrita supervisão, custódia intensiva ou colocação junto a uma família ou em lar ou instituição educacional. 13.3 Os jovens que se encontrem em prisão preventiva gozarão de todos os direitos e garantias previstos nas Regras Mínimas para o Tratamento de Prisioneiros, aprovadas pelas Nações Unidas. 13.4 Os jovens que se encontrem em prisão preventiva estarão separados dos adultos e recolhidos a estabelecimentos distintos ou em recintos separados nos estabelecimentos onde haja detentos adultos. 13.5 Enquanto se encontrem sob custódia, os jovens receberão cuidados, proteção e toda assistência - social, educacional, profissional, psicológica, médica e física que requeiram, tendo em conta sua idade, sexo e características individuais. TERCEIRA PARTE - DECISÃO JUDICIAL E MEDIDAS 14. Autoridade competente para decidir 14.1 Todo jovem infrator, cujo caso não tenha sido objeto de remissão (de acordo com a regra será apresentado à autoridade competente Juizado, tribunal, junta, conselho etc.), que decidirá de acordo com os princípios de um processo imparcial e justo. 14.2 Os procedimentos favorecerão os interesses do jovem e serão conduzidos numa atmosfera de compreensão, que lhe permita participar e se expressar livremente. 15. Assistência judiciária e direitos dos pois o tutores 15.1 O jovem terá direito a se fazer representar por um advogado durante todo o processo ou a solicitar assistência judiciária gratuita, quando prevista nas leis do país. 15.2 Os pais ou tutores terão direito de participar dos procedimentos e a autoridade competente poderá requerer a sua presença no interesse do jovem. Não obstante, a autoridade competente poderá negar a participação se existirem motivos para presumir que a exclusão é necessária aos interesses do jovem. 16. Relatórios de investigação social 16.1 Para facilitar a adoção de uma decisão justa por parte da autoridade competente, a menos que se tratem de infrações leves, antes da decisão definitiva será efetuada uma investigação completa sobre o meio social e as circunstâncias de vida do jovem e as condições em que se deu a prática da infração. 17. Princípios norteadores da decisão judicial o das medidas 17.1 A decisão da autoridade competente pautar-se-á pelos seguintes princípios: a) a resposta à infração será sempre proporcional não só às circunstâncias e à gravidade da infração, mas também às circunstâncias e às necessidades do jovem, assim como às necessidades da sociedade; b) as restrições à liberdade pessoal do jovem serão impostas somente após estudo cuidadoso e se reduzirão ao mínimo possível; c) não será imposta a privação de liberdade pessoal a não ser que o jovem tenha praticado ato grave, envolvendo violência contra outra pessoa ou por reincidência no cometimento de outras infrações sérias, e a menos que não haja outra medida apropriada; d) o bem-estar do jovem será o fator preponderante no exame dos casos. 17.2 A pena capital não será imposta por qualquer crime cometido por jovens. 17.3 Os jovens não serão submetidos a penas corporais. 17.4 A autoridade competente poderá suspender o processo em qualquer tempo. 18. Pluralidade das medidas aplicáveis 18.1 Uma ampla variedade de medidas deve estar à disposição da autoridade competente, permitindo a flexibilidade e evitando ao máximo a institucionalização. Tais medidas, que podem algumas vezes ser aplicadas simultaneamente, incluem: a) determinações de assistência, orientação e supervisão; b) liberdade assistida; c) prestação de serviços à comunidade; d) multas, indenizações e restituições; e) determinação de tratamento institucional ou outras formas de tratamento; f)determinação de participar em sessões de grupo e atividades similares; g) determinação de colocação em lar substituto, centro de convivência ou outros estabelecimentos educativos; h) outras determinações pertinentes. 18.2 Nenhum jovem será excluído, total ou parcialmente, da supervisão paterna, a não ser que as circunstâncias do caso o tornem necessário. 19. Caráter excepcional da institucionalização 19.1 A internação de um jovem em uma instituição será sempre uma medida de último recurso e pelo mais breve período possível. 20. Prevenção de demoras desnecessárias 20.1 Todos os casos tramitarão, desde o começo, de maneira expedita e sem demoras desnecessárias. 21. Registros 21.1 Os registros de jovens infratores serão de caráter estritamente confidencial e não poderão ser consultados por terceiros. Só terão acesso aos arquivos as pessoas que participam diretamente da tramitação do caso ou outras pessoas devidamente autorizadas. 21.2 Os registros dos jovens infratores não serão utilizados em processos de adultos em casos subseqüentes que envolvam o mesmo infrator. 22. Necessidade de profissionalismo e capacitação 22.1 Serão utilizados a educação profissional, o treinamento em serviço, a reciclagem e outros meios apropriados de instrução para estabelecer e manter a necessária competência profissional de todo o pessoal que se ocupa dos casos de jovens. 22.2 O quadro de servidores da Justiça da Infância e da Juventude deverá refletir as diversas características dos jovens que entram em contato com o sistema. Procurar-se-á garantir uma representação eqüitativa de mulheres e minorias nos órgãos da Justiça da Infância e da Juventude. QUARTA PARTE - TRATAMENTO EM MEIO ABERTO 23. Execução efetivadas medidas 23.1 Serão adotadas disposições adequadas para o cumprimento das determinações ditadas pela autoridade competente, mencionadas na regra 14.1, por essa mesma autoridade ou por outra diferente, se as circunstâncias assim o exigirem. 23.2 Tais dispositivos incluirão a faculdade da autoridade competente para modificar periodicamente as determinações segundo considere adequado, desde que a modificação se paute pelos princípios enunciados nestas regras. 24. Prestação da assistência necessária 24.1 Procurar-se-á proporcionar aos jovens, em todas as etapas dos procedimentos, assistência em termos de alojamento, ensino e capacitação profissional, emprego ou qualquer outra forma de assistência útil e prática para facilitar o processo de reabilitação. 25. Mobilização de voluntários e outros serviços comunitários 25.1 Os voluntários, as organizações voluntárias, as instituições locais e outros recursos da comunidade serão chamados a contribuir eficazmente para a reabilitação do jovem num ambiente comunitário e, tanto quanto possível, na unidade familiar. QUINTA PARTE - TRATAMENTO INSTITUCIONAL 26. Objetivos do tratamento institucional 26.1 A capacitação e o tratamento dos jovens colocados em instituições têm por objetivo assegurar seu cuidado, proteção, educação e formação profissional para permitir-lhes que desempenhem um papel construtivo e produtivo na sociedade. 26.2 Os jovens institucionalizados receberão os cuidados, a proteção e toda a assistência necessária social, educacional, profissional, psicológica, médica e física que requeiram devido à sua idade, sexo e personalidade e no interesse do desenvolvimento sadio. 26.3 Os jovens institucionalizados serão mantidos separados dos adultos e serão detidos em estabelecimentos separados ou em partes separadas de um estabelecimento em que estejam detidos adultos. 26.4 A jovem infratora institucionalizada merece especial atenção no que diz respeito às suas necessidades e problemas pessoais. Em nenhum caso receberá menos cuidado, proteção, assistência, tratamento e capacitação que o jovem do sexo masculino. Será garantido seu tratamento eqüitativo. 26.5 No interesse e para o bem-estar do jovem institucionalizado, os pais e tutores terão direito de acesso às instituições. 26.6 Será estimulada a cooperação interministerial e interdepartamental para proporcionar adequada formação educacional ou, se for o caso, profissional ao jovem institucionalizado, para garantir que, ao sair, não esteja em desvantagem no plano da educação. 27. Aplicação das Regras Mínimas para o Tratamento dos Prisioneiros, aprovadas pelas Nações Unidas 27.1 Em princípio, as Regras Mínimas para o Tratamento dos Prisioneiros e as recomendações conexas serão aplicáveis, sempre que for pertinente, ao tratamento dos jovens infratores institucionalizados, inclusive os que estiverem em prisão preventiva. 27.2 Deverão ser feitos esforços para implementar os princípios relevantes das mencionadas Regras Mínimas na maior medida possível, para satisfazer as necessidades específicas do jovem quanto à sua idade, sexo e personalidade. 28. Uso freqüente e imediato da liberdade condicional 28.1 A liberdade condicional da instituição será utilizada pela autoridade pertinente na maior medida possível e será concedida o mais cedo possível. 28.2 O jovem liberado condicionalmente de uma instituição será assistido e supervisionado por funcionário designado e receberá total apoio da comunidade. 29. Sistemas semi-institucionais 29.1 Procurar-se-á estabelecer sistemas semi-institucionais, como casas de semiliberdade, lares educativos, centros de capacitação diurnos e outros sistemas apropriados que possam facilitar a adequada reintegração dos jovens na sociedade. SEXTA PARTE - PESQUISA, PLANEJAMENTO E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS E AVALIAÇÃO 30. A Pesquisa mo base do planejamento e da formulação e a avaliação de políticas 30.1 Procurar-se-á organizar e fomentar as pesquisas necessárias como base do efetivo planejamento e formulação de políticas. 30.2 Procurar-se-á revisar e avaliar periodicamente as tendências, os problemas e as causas da delinqüência e da criminalidade de jovens, assim como as diversas necessidades particulares do jovem sob custódia. 30.3 Procurar-se-á estabelecer regularmente um mecanismo de avaliação e pesquisa no sistema de administração da Justiça da Infância e da Juventude, e coletar e analisar os dados e a informação pertinentes com vistas à devida avaliação e ao aperfeiçoamento do sistema. 30.4 A prestação de serviços na administração da Justiça da Infância e da Juventude será sistematicamente planejada e executada como parte integrante dos esforços de desenvolvimento nacional. Tradução em português de Maria Josefina Becker. Estas Regras foram publicadas pela primeira vez, em português, pela FUNABEM em 1988.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ÉTICA E EDUCAÇÃO

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ÉTICA E EDUCAÇÃO

http://www.slideshare.net/normaalmeida/tica-x-educacao

Hoje na História: 1961 – Arma nuclear mais potente da história é detonada

Hoje na História: 1961 – Arma nuclear mais potente da história é detonadaUnião Soviética testou a “Tsar Bomba”, cuja capacidade de destruição equivalia a todos os explosivos usados na Segunda Guerra Mundial multiplicados por dez Tweet WikiCommons Com 8 metros de comprimento por 2 de diâmetro, a bomba pesava 27 toneladas; por seu tamanho, não poderia ser usada em guerras Desenvolvida pela União Soviética, a bomba de 57 megatons, equivalente a 57 milhões de toneladas de trinitrotolueno, levava o nome-código de "Ivan". A bomba foi testada em 23 de outubro de 1961, em Nova Zembla, uma ilha no Oceano Ártico. Devido ao seu enorme tamanho a bomba não era prática para propósitos de guerra. Não há evidências de que outra bomba de poder similar tenha sido feita. O premiê soviético Nikita Kruchev deu início ao projeto em 10 de julho de 1961, exigindo que os testes fossem realizados em outubro do mesmo ano, enquanto o 22º Congresso do PCUS (Partido Comunista da União Soviética) ainda estivesse em sessão. O prazo de 15 semanas foi alcançado porque os componentes nucleares necessários já estavam à disposição. O termo "Tsar Bomba" remete à histórica prática russa de construir objetos incrivelmente grandes para mostrar poder. Exemplos incluem o Grande Sino (Tsar Kolokol), o maior canhão do mundo (Tsar Pushka). A Tsar Bomba não foi feita para o uso bélico prático. Kruchev deu ordem final para o teste num momento de grande tensão: o Muro de Berlim havia sido levantado em agosto de 1961. E mais ainda: a União Soviética estava próxima de levar armas para Cuba, o que acabaria levando à chamada Crise dos Mísseis. A "Tsar Bomba" era uma bomba de hidrogênio de estágios múltiplos com uma potência em torno de 50 megatons. Tal capacidade de destruição equivalia a todos os explosivos usados na Segunda Guerra Mundial multiplicados por dez. O design inicial trifásico (fissão-fusão-fissão) era capaz de liberar aproximadamente 100 Mt, mas o resultado seria um excesso de resíduos e partículas radioativas liberadas na atmosfera. Para limitar os efeitos dos resíduos radioativos, o terceiro estágio – que consistia de uma couraça para a fissão de Urânio 238 - foi trocado por uma de chumbo. Isso eliminou a rápida fissão dos nêutrons resultantes da fusão (estágio 2). A bomba foi desenvolvida por uma equipe de físicos, liderada por Julii Khariton, que incluía Andrei Sakharov, Victor Adamsky, Yuri Babayev, Yuri Smirnov e Yuri Trutnev. Foi levada ao campo de teste por um avião bombardeiro Tu-95, que levantou voo de uma base aérea na península de Kola, pilotado pelo major Andrei Durnotsev. Leia mais Hoje na História: 1963 - Com poucas horas de intervalo, morrem Edith Piaf e Jean Cocteau Hoje na História: 1973 – OPEP decide cortar exportação de petróleo para aliados de Israel Hoje na História: 1968 - Viúva de presidente Kennedy se casa com bilionário grego Hoje na História: 1964 – Filósofo Jean-Paul Sartre ganha Nobel de Literatura O bombardeiro foi acompanhado de um avião de observação Tupolev Tu-16, que filmou o teste. Ambos os aviões foram pintados com uma tinta reflexiva branca para limitar os danos causados pelo calor gerado pelo teste. A bomba de 27 toneladas era tão grande - 8 metros de comprimento por 2 metros de diâmetro - que os tanques de combustível das asas do Tu-95 tiveram de ser removidos. Ela foi presa a um para-quedas de retardo de queda que pesava mais de 800 kg, o que dava a ambos os aviões a possibilidade de voar para pelo menos 45 km de distância do ponto zero de detonação. WikiCommons Imagem mostra raio de destruição se a bomba fosse detonada sob Paris; arma foi produzida para dizimar cidades inteiras A Tsar Bomba foi detonada às 11h32 sobre o campo de restes na Baía de Mityushikha, ao norte do Círculo Polar Ártico na ilha de Nova Zembla. Foi lançada de uma altitude de 10,5 mil metros e programada para detonar a 4 mil metros acima da superfície terrestre. A bola de fogo gerada pela explosão tocou o solo e quase alcançou a mesma altitude do avião bombardeiro, podendo ser vista a mais de mil km de distância. O calor gerado poderia causar queimadura de 3º grau em uma pessoa que estivesse a 100 km de distância. A nuvem em forma de cogumelo que se seguiu chegou a 60 km de altura e algo em torno de 35 km de largura. O deslocamento de ar causou danos diretos até a mil km de distância. Um participante no teste viu um flash brilhante através dos óculos escuros de proteção e sentiu os efeitos de um pulso térmico mesmo a uma distância de 270 quilômetros. O peso e o tamanho da Tsar Bomba limitaram o alcance e a velocidade do bombardeiro especialmente modificado que a carregava. Ademais, os soviéticos chegaram à conclusão de que um teste de tamanha potência criaria uma catástrofe nuclear e tinham a certeza de que o avião bombardeiro que a lançasse não alcançaria um lugar seguro após a detonação. A Tsar Bomba foi a culminação de uma série de armas termonucleares de alta potência desenvolvidas pela União Soviética e pelos Estados Unidos durante a década de 1950 na Guerra Fria. Tais bombas foram desenvolvidas para dizimar grandes cidades inteiras mesmo que lançadas entre 5 a 10 km do seu centro. As armas nucleares subsequentes, nas décadas de 1960 e 1970, tiveram como foco a precisão, miniaturização e segurança em detrimento da potência. Um operador de câmera presente registrou: "As nuvens a uma grande distância abaixo e acima do avião foram iluminados pelo clarão da bola de fogo e por um instante tornaram-se transparentes. A propagação da luz incandescente sobre o mar era algo impressionante. Nesse momento nosso avião emergiu do meio de uma camada de nuvens e pudemos observar uma gigantesca esfera de fogo brilhante e alaranjada rolando em direção ao céu. O espetáculo foi fantástico, irreal, sobrenatural". Siga @OperaMundi Conheça nossa página no Facebook julho 2013 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 agosto 2013 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 setembro 2013 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 outubro 2013 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 comentários
22 de outubro de 1964 - Sartre declina Nobel de Literatura 22/10/2010 - 01:54 | Enviado por: Alice Melo “Para não se comprometer”, Jean-Paul Satre declinou o Prêmio Nobel de Literatura de 1964. Constantemente inconformado e leal a seu pensamento existencialista e revolucionário, um dos maiores intelectuais do pós-guerra alegou que “nenhum escritor pode ser transformado em instituição”, ao recusar o prêmio. “Não me movo, não dou nem mesmo uma olhadela à festa. Continuo prudentemente a minha leitura, as luzes acabam por apagar-se. Nada mais sinto se não um ritmo, um impulso irresistível, sigo, avanço, sinto a velocidade de minha alma”, escreveu ele na obra autobiográfica, Les Mots. Sartre descobriu, segundo conta, “o mundo através da linguagem, e por muito tempo tomei a linguagem pelo mundo”. Só muito tempo depois veio a formular em definitivo os conceitos que o tornariam célebre, como “o homem é inteiramente responsável pelos seus atos”, ou " o homem está condenado à liberdade". Criado pelos avós na grande Paris, numa família burguesa cheia de mimos, Sartre tirou da infância muito material para sua obra futura. Era uma criança solitária e, apesar dos amigos na juventude, manteve a insatisfação de ter tido uma infância problemática. Encantado pela biblioteca do avô, lia tudo o que lhe caía nas mãos. Com o passar do tempo, passou a recontar a história, com suas próprias palavras em forma de texto. O primeiro livro do pensador foi O Muro (1937), seguido um ano depois por A Náusea, um de seus maiores romances. A náusea de Sartre não era um estado de exceção, mas um aprofundamento de uma sensação que estava na alma de todo homem normal. A náusea dominou o pensamento do escritor. “A morte era minha vertigem, porque me agradava viver. Isso explica o medo que ela me inspirava. Identificando-a com a com a glória, fiz dela minha meta”. Torturado com o absurdo do viver, Sartre atirava-se ao trabalho lendo e escrevendo sem cessar. Por trás do mundo das palavras, o escritor francês impunha-se uma rígida disciplina. Tinha como regra trabalhar pelo projeto de aperfeiçoamento até a morte. “A existência é um plano que o homem não pode jamais abandonar” Leia também: Em 1980 — A filosofia de Jean-Paul Sartre

Petrobras será monitorada de perto após o leilão do Campo de Libra

Petrobras será monitorada de perto após o leilão do Campo de Libra Especialistas vão acompanhar, com lupa, números da estatal, que vem sofrendo diante do congelamento dos preços dos combustíveis e do elevado endividamento. Ontem, depois da euforia, as ações caíram. Dilma diz que manterá o sistema de partilha Sílvio Ribas Publicação: 23/10/2013 06:00 Atualização: 23/10/2013 07:32 Manifestantes, entre eles, petroleiros e jovens mascarados, têm protestado constantemente em frente a sede da companhia, no Rio (Pilar Olivares/Reuters) Manifestantes, entre eles, petroleiros e jovens mascarados, têm protestado constantemente em frente a sede da companhia, no Rio Um dia depois do leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal dentro das regras da partilha, os olhos de analistas e investidores se voltaram para a capacidade de a Petrobras responder ao seu maior desafio. Como operadora legal da área e sócia majoritária do consórcio vencedor, com 40%, a estatal terá de redobrar os esforços para conciliar as atuais dificuldades de caixa e o seu elevado endividamento com o atual plano de investimentos e a participação no novo projeto, que custará US$ 80 bilhões até 2024. O sintoma da emergente preocupação veio da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Após a euforia da véspera, com o anúncio da parceria entre a Petrobras e as europeias Shell e Total, quando as ações da estatal subiram mais de 5%, ontem, os papéis preferenciais recuaram 1,6% e os ordinários (com direito a votos), 1%. As indefinições em torno da política de reajuste de combustíveis, que têm minado os cofres da empresa, e os compromissos mais urgentes da empreitada na maior reserva petrolífera do país começaram a ser colocadas na mesa. Leia mais notícias em Economia Até então, valia o otimismo com a composição do grupo vencedor no leilão de Libra, que revela apoio à liderança técnica da petroleira brasileira, e alívio com a redução da presença chinesa, representada pelas estatais CNPC e CNOOC. Apesar do ágio zero resultante da ausência de competição, especialistas consideraram favorável à Petrobras a vitória com o lance mínimo de 41,65% em óleo excedente que terá de ser entregue à União. A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui. Tags: petrobras monitoramento campo libra leilão Esta matéria tem: (0) comentários Não existem comentários ainda Comentar Para comentar essa notícia entre com seu e-mail e senha E-mail Senha Caso você não tenha cadastro, Clique aqui e faça seu cadastro gratuito. Esqueci minha senha » Termos de uso Anúncios Google http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/10/23/internas_economia,394795/petrobras-sera-monitorada-de-perto-apos-o-leilao-do-campo-de-libr

Dívida do Brasil passou de R$ 600 Bilhões para R$ 2,2 Trilhões em 10 anos de PT

Dívida do Brasil passou de R$ 600 Bilhões para R$ 2,2 Trilhões em 10 anos de PT Em 10 anos cada cidadão brasileiro tem uma dívida, feita pelo Governo Petista, de quase 1.0 Milhão de Reais. Imprimir Share on email 782 Dária Leon Ads not by this site Você ouve falar em "DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA",em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir: DIVIDA EXTERNA é uma dívida com os Bancos, Mundial,FMI e outras Instituições, no exterior em moeda externa. DIVIDA INTERNA é uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país. Então, quando LULA assumiu o Brasil,Em 2002, devíamos: Dívida externa = 212 Bilhões Dívida interna = 640 Bilhões Total da Dívida = 851 Bilhões Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade, só que ele não explicou que,para pagar a dívida externa,ele aumentou a dívida interna: Em 2007 no governo Lula: Dívida Externa = 0 Bilhões Dívida Interna = 1.400 Trilhão Total da Dívida = 1.400 Trilhão Ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna mais que dobrou. Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada. Sabe por que? É que ela voltou... Em 2010 no governo Lula: Dívida Externa = 240 Bilhões Dívida Interna = 1.650 Trilhão Total DA Dívida = 1.890 Trilhão Ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão.Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC,Bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,Bolsa para presos, dentre outras mais bolsas... E de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza? E não é com dinheiro do crescimento, Mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO. Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula, Que não está conseguindo pagar Os juros dessa "Dívida trilhardária",Tendo que engolir um "spread"(taxa de Juros)Muito caro para refinanciar os "papagaios", Sem deixar nenhum benefício para o povo,Mas apenas DIVIDAS A PAGAR Por todos os brasileiros,Que pagam seus impostos...!!! A pergunta que não quer calar é: Dilma Vai continuar esta gastança? REPASSE PELO BEM DO PAÍS ! ACORDA BRASIL !!! Pepinão do Governo Dilma: dívida superior a R$ 2 trilhões. As contas do governo vão ficar mais "no vermelho" em 2013. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, após atingir a marca inédita de R$ 2 trilhões no ano passado, a dívida pública (que inclui as dívidas externa e interna) vai continuar crescendo este ano, e pode chegar a R$ 2,24 trilhões – R$ 232 bilhões a mais em relação a 2012, e mais do dobro do que o governo federal arrecadou com impostos e tributos no ano passado (R$ 1,02 trilhão, valor que foi recorde histórico). Segundo os dados do Tesouro, nos últimos oito anos a dívida pública dobrou: em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento do ano passado – um crescimento de 98,8%. Os dados constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro Nacionalx para o ano de 2012, divulgado nesta quinta-feira (21). O documento prevê um patamar entre R$ 2,1 trilhões, o que representaria um crescimento de R$ 92 bilhões, e R$ 2,24 trilhões, para a dívida pública brasileira no fim deste ano. Deste modo, a estimativa de expansão da dívida pública, em 2013, é de 4,58% a 11,55%. Os vencimentos da dívida pública acontecem entre 2013 e 2041, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional. A maior parte está concentrada nos primeiros doze meses (24,38% - patamar de dezembro do ano passado). Outros 20% vencem de um a dois anos, ao mesmo tempo em que 15,3% vencem entre dois e três anos. Deste modo, que 59,7% da dívida está prevista para vencer até o final de 2015. Operações com o BNDES Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1 trilhão nos últimos oito anos, R$ 280 bihões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar do BNDES, ou 28% da alta total. Em 2009, o Tesouro emitiu R$ 100 bilhões para o banco público, valor que passou para R$ 80 bilhões em 2010, para R$ 45 bilhões em 2011 e para R$ 55 bilhões no ano passado. "Dentro das bandas do PAF [mínima e máxima para crescimento da dívida pública], estão contidas emissões que o governo venha a fazer para o BNDES [captação de recursos para injetar no banco]. Não definimos o valor ainda. Ano a ano a gente tem definido este valor. Está prevista [emissão para o BNDES], mas o governo não divulga neste momento porque o governo não definiu isso", declarou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Em 2012, o Tesouro Nacional emitiu R$ 55 bilhões para o BNDES – impactando para cima a dívida pública em igual proporção. CADA cidadão brasileiro tem uma dívida , feita pelo Governo Petista, de quase 1.0 MILHÃO DE REAIS. Entenderam porque querem ressuscitar a CPMF? Economista Waldir Serafim.  Envie seu Comentário Atenção! Os comentários do Portal i9 são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook. 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Enem Durante o exame deste ano, 712 gestantes podem dar à luz Quarta-feira, 23 de outubro de 2013 - 08:25 Tweet - divulgue esta matéria no twitter O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) identificou 712 gestantes inscritas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 que podem dar à luz até o dia 31 próximo. O levantamento dos locais de prova, realizado pelo Inep, mostra que 351 municípios terão participantes nessas condições nas provas de sábado, 26, e domingo, 27. São Paulo é o estado que reúne mais gestantes com previsão de parto no período: 78 inscritas. Em seguida, Minas Gerais, com 74. Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro registram 55. Roraima, com quatro, tem o menor número. “Para garantir tranquilidade às participantes do exame, mantivemos contato com os secretários municipais de Saúde para mapear hospitais próximos e pedir o suporte de profissionais de saúde no local de prova”, afirma o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa. As provas do Enem, tanto no sábado quanto no domingo próximos, terão início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será impedido o acesso do participante que se apresentar após o fechamento dos portões. No primeiro dia, os participantes terão quatro horas e meia para fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, cada uma com 45 questões. No segundo dia, serão cinco horas e meia para as provas de redação, linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. As duas últimas também terão 45 questões cada uma. Assessoria de Comunicação Social do Inep


O QUE O BRIZOLA PENSAVA DO LULA E O PT.flv http://www.youtube.com/watch?v=RxYbd7Tvi7U


O leilão do Campo de Libra, na Bacia de Campos, que ocorrerá na próxima segunda-feira (21), será a primeira rodada de disputas realizada para conceder, sob o regime de partilha de produção, áreas para exploração de petróleo e gás natural na região brasileira do pré-sal.O petróleo do pré-sal foi descoberto pela Petrobras em camadas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o dificulta e torna mais cara a exploração. Por meio do regime escolhido para o leilão de Libra, ficará garantida à União a gestão das reservas exploradas na área. A estatal Pré Sal Petróleo S.A (PPSA) foi criada, justamente, para representar a União nos negócios. Garante-se, ainda, que as empresas compartilhem com a União uma parcela no volume produzido. Estima-se que o óleo recuperável na área leiloada, de acordo com dados do governo, varie de 8 a 12 bilhões de barris. Serão de 12 a 18 plataformas. O pico de produção estimado é de 1 milhão de barris por dia. Atualmente, a produção nacional chega a 2 milhões por dia. O investimento chegará a US$ 181 bilhões, em 35 anos. A Petrobras, por sua vez, será a operadora única do Pré-Sal, garantindo um mínimo de 30% de participação no consórcio vencedor. Disputa Além da própria Petrobras, que pode aumentar a sua participação na operação, são 11 empresas na disputa pelos outros 70% na exploração. São elas: as chinesas CNOOC e CNPC, a japonesa Mitsui, a portuguesa Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a francesa Total, a colombiana Ecopetrol, a indiana ONGC Videsh, a anglo-holandesa Shell e a malaia Petronas. Será vencedora a empresa que reverter o maior percentual do petróleo excedente à União. O percentual mínimo previsto em lei é 41,56%. A partilha entre união e consórcio será mensal e a empresa que vencer o primeiro leilão terá que pagar à União um bônus de R$ 15 bilhões. Pelas regras, o governo terá uma participação total de, no mínimo, 75% na receita do projeto, levando-se em consideração todos os tipos de retornos previstos. Contrato O contrato de partilha será válido por 35 anos, quatro desses voltados à exploração dos recursos e os demais ao desenvolvimento e produção. As empresas vencedoras serão livres para explorar o petróleo pertencente a sua cota, bem como para garantir ao óleo o destino que desejarem. No entanto, em casos específicos de emergência, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) poderá limitar o volume das exportações. Royalties Os royalties pagos equivalerão a 15% do volume total da produção de petróleo e gás, o que deve render à União, aos estados e municípios R$ 900 bilhões em 30 anos – considerando-se royalties e partilha da produção. São, em média, R$ 30 bilhões por ano, o mesmo valor gerado por todos os campos em produção, hoje, no Brasil. De acordo com a lei aprovada em setembro de 2013, 75% dos royalties do petróleo serão destinados para a educação e 25% para a saúde. A legislação ainda prevê que 50% do Fundo Social do Pré-Sal também devem ir para as áreas da educação e saúde. Manifestações contrárias Vários grupos da sociedade civil, no entanto, se mostram contrários ao leilão de Libra. Entre eles estão sindicatos, políticos, acadêmicos e especialistas que não consideram válida a proposta de dividir com empresas estrangeiras os retornos da reserva petrolífera. Petroleiros cruzaram os braços na última quinta-feira (17) pedindo a suspensão do leilão. Consultores de mercado também discordam do modelo de exploração proposto pelo governo e da grande intervenção estatal. Outros questionam, ainda, a capacidade tecnológica da Petrobrás e da indústria nacional para fazer os investimentos previstos em contrato. Reforço para segurança O governo convocou na quinta-feira (17) o Exército e a Força Nacional de Segurança para atuar no evento em que será anunciado o resultado do leilão de Libra, em um hotel na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Serão 1.100 agentes de segurança incluindo, também, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal do Rio de Janeiro. As informações são da EBC POR: HELENA™ 0 COMENTÁRIOS DO BLOG OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA. POSTADO POR SARAIVA1:


Artigo publicado no jornal Folha S. Paulo de 21 de outubro de 2013: http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/colunas/2013/10/1359013-a-insustentavel-leveza-da-desmaterializacao-global.shtml A economia mundial está cada vez mais pesada. No início do milênio a humanidade extraía da superfície terrestre nada menos que 60 bilhões de toneladas de apenas quatro tipos de materiais: biomassa, minerais metálicos, minerais não metálicos e combustíveis fósseis. Para tornar mais palpável essa cifra gigantesca, basta dizer que o uso de materiais chegava a 9 toneladas anuais por habitante em média, ou seja, 120 vezes o peso de uma pessoa de 75 quilos. No relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente “‘[(Pnuma) de 2011, em que esses dados foram apresentados, o diretor-executivo do programa, Achim Steiner, preconizava uma redução desse montante médio de de 9 para 6 toneladas até 2050, sob pena de colapso na capacidade de oferecer os bens e os serviços necessários à reprodução social. O que aconteceu durante a primeira década do milênio? Esse peso aumentou ainda mais e chegou a 70 bilhões de toneladas. Passamos de 9 para 10 toneladas per capita em uma década. O principal vetor dessa explosão, segundo um novo trabalho do Pnuma, encontra-se nos grandes países em desenvolvimento. A região da Ásia e do Pacífico (onde estão China e Índia) consumia 10 bilhões de toneladas de materiais em 1980 (à época, menos de um terço do consumo global). Hoje ela entra com 40 bilhões de toneladas, mais da metade do total. A taxa de metabolismo (o consumo de matéria, energia e recursos bióticos comparado com a riqueza social) da economia asiática é crescente. Na década de 1980, o PIB da região aumentou 4,2% ao ano, diante de uma elevação no consumo de materiais de 4,8% anuais. A diferença pode parecer pequena, mas ao longo do tempo produz efeitos imensos. O “Journal of Industrial Ecology” publicou um número especial sobre o tema, mostrando a pressão do crescimento dos maiores países em desenvolvimento sobre os recursos globais. O consumo chinês de materiais aproxima-se, hoje, dos níveis europeus, com 14 toneladas per capita. Trinta e cinco anos atrás essa cifra não chegava a duas toneladas per capita. Segundo o trabalho, a taxa metabólica do Brasil dobrou nos últimos 35 anos aproximando-se do atual nível chinês. E os países desenvolvidos? Tanto os trabalhos do Pnuma como os artigos do “Journal of Industrial Ecology” sustentam que suas taxas metabólicas são relativamente estáveis, pois nessas economias a expansão do consumo apoia-se no aumento da produtividade. Com isso, a riqueza poderia ser oferecida com o emprego de uma quantidade cada vez menor de materiais. Essas sociedades estariam apontando o caminho para o futuro, desacoplando os bens e serviços oferecidos da base material, energética e biótica em que eles se apoiam. A se confirmar essa hipótese, a economia global estaria passando, ao menos nos países mais desenvolvidos do planeta, por um salutar processo de desmaterialização que indicaria de forma estrategicamente decisiva o rumo do desenvolvimento sustentável. Nesse caso, graças ao avanço da ciência e da tecnologia, o crescimento econômico poderia persistir, sem ir além das fronteiras ecossistêmicas cuja ultrapassagem ameaça a vida social. Infelizmente, porém, essa hipótese foi refutada por um trabalho fundamental que acaba de ser publicado pela prestigiosa Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)dos EUA. Os cálculos levados adiante até aqui nos trabalhos do Pnuma e nos que compõem o número do “Journal of Industrial Ecology” tinham por base a relação entre o PIB de cada país e a extração nacional dos materiais necessários à sua reprodução (menos as exportações e mais as exportações destes materiais). No entanto, eles não contabilizavam o peso contido nos produtos industrializados que esses países importavam. Ora, ninguém ignora que em quase todos os países desenvolvidos a indústria sofreu um deslocamento, sobretudo em direção à China. Mas o consumo dos habitantes das nações mais ricas do planeta não diminuiu. O artigo da PNAS calculou a pegada material (material footprint) da economia global. Trata-se de saber não quanto um país extrai de sua própria superfície daqueles quatro materiais acima citados e sim qual o peso dos materiais contidos no que o país efetivamente consome, mesmo que estes materiais tenham vindo de outro lugar: o ferro que o Brasil exporta para a China e que entra no iPad vendido para a Grã-Bretanha é por essa abordagem contabilizado como pegada material do consumo britânico. E aí a leveza material do mundo rico se desmancha. O desacoplamento entre a riqueza e sua base material e energética ocorreu em proporção muito menor do que parecia. O uso de materiais retirados domesticamente no mundo desenvolvido se reduz porque estes materiais foram extraídos e transformados em outros países e não porque o progresso técnico tenha tornado a economia mais leve. O resultado é que quando se calcula a pegada material do consumo o mundo se torna muito menos homogêneo e plano do que se poderia imaginar. De fato, o total do consumo chinês de materiais, é o dobro do norte-americano e quatro vezes o japonês. Mas o consumo per capita de materiais dos chineses não chega a metade do norte-americano. A parcimônia no uso de materiais por parte dos japoneses é só aparente: sua pegada material é quase igual à dos americanos, da mesma forma que a dos britânicos. Dos 16,3 bilhões de toneladas de materiais que os chineses usam, nada menos que 7,3 bilhões corresponde ao que exportam, ou seja, ao consumo de pessoas vivendo em outros países. É, portanto, imenso o peso da pegada material das economias mais ricas do mundo, quando o comércio internacional é inserido no cálculo de seu metabolismo social. Essa revelação inédita mostra que aumentar a eficiência do sistema produtivo contemporâneo é fundamental, mas não afasta a urgente necessidade de repensar os padrões de consumo e o próprio sentido daquilo que o sistema econômico oferece à vida social. Ricardo Abramovay é professor-titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. Também é autor do e-book “Lixo Zero – Gestão de Resíduos Sólidos para uma Sociedade Mais Próspera”. Twitter: @abramovay


sábado, 5 de outubro de 2013

Sonho de todo brasileiro: nosso dinheiro de volta aos cofres públicos.

Senado suspende compras de R$ 98 mil em supermercado para Renan Calheiros

por
Wilson Lima / iG Brasília
Publicada em 02/10/2013 19:21:55
Foto: Agência Brasil
Residência oficial consumia, em média, 10 quilos por dia de carne, peixes ou aves
O Senado suspendeu uma licitação para a compra de produtos alimentícios e de limpeza para abastecer a residência oficial do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) no início da noite dessa terça-feira (1). O procedimento previa gastos de R$ 98 mil em um período de seis meses. A Casa informou o cancelamento da licitação ao ser procurada pelo iG para explicar os gastos previstos, para uma reportagem sobre o tema.
As despesas com a casa oficial da presidência do Senado representariam um custo médio de R$ 16,3 mil ao mês com a alimentação e suprimentos de limpeza. Pela previsão inicial, em seis meses, a residência oficial do Senado estimava consumir 1,7 toneladas de carnes, peixes ou aves – uma média aproximada de 10 quilos por dia. Na residência da presidência, mora apenas o presidente do Senado e sua família, composta pela esposa e mais dois filhos. Senadores ouvidos pelo iG disseram considerar incomum esse tipo de gasto principalmente pelos poucos eventos que ainda são realizados no local.
O procedimento licitatório para compra de produtos alimentícios e de limpeza para abastecer a casa oficial da presidência do Senado ocorreria nesta quarta-feira. No entanto, após ser questionado pela reportagem do iG , o novo diretor-geral da Casa, Helder Rebouças, informou, por meio da assessoria de imprensa da Casa, que decidiu suspender o pregão e reavaliar todo o processo. Rebouças não informou os motivos pelos quais houve a suspensão da licitação e porque a decisão ocorreu apenas após o questionamento da reportagem.
Entre os produtos inicialmente requeridos pelo Senado, estavam desde itens básicos, como arroz e feijão; passando por produtos para churrasco, como carvão e linguiça; e até produtos de primeira linha, como camarão especial.
No caso do camarão, o Senado pretendia gastar R$ 2,3 mil em 20 quilos do crustáceo de tamanho médio. Isso representa uma média de R$ 115 por quilo do produto. O Senado também estimava gastar R$ 2,7 mil em 25 quilos do camarão vermelho “G” – uma cota de aproximadamente R$ 110 por quilo. Ainda estavam na lista, 70 quilos de costela bovina, ao valor total de R$ 1,1 mil, e 100 quilos de filé mignon, cujo gasto total estava orçado em R$ 4 mil. A licitação previa a compra de 33 tipos diferentes de carnes.
Ainda na lista de compras para a residência oficial do presidente do Senado, estavam 20 quilos de salmão (R$ 1,7 mil), 50 quilos de picanha (de dois tipos diferentes), nectarina importada, 54 quilos de linguiça para churrasco, 30 quilos de carvão, 55 quilos de queijo de cinco tipos diferentes e 160 quilos de pão francês – uma estimativa de consumo de aproximadamente um quilo de pão diariamente. Ao todo, a lista de compras do senado, antes de ser “reavaliada”, 270 itens.

Assunto do momento: Marina Silva

Sirkis diz que Rede 'deu mole' e faz duras críticas a Marina

  • Para ele, ex-senadora sequer cogitou que o registro do partido poderia ser rejeitado; Marina minimiza reação do aliado
  • Ex-senadora liberou os marineiros a seguir caminho próprio; Miro foi o primeiro a seguir o conselho; Sirkis tentou ficar no PV, mas foi mal recebido e deixou o partido
Fernanda Krakovics (Email · Facebook · Twitter)
Ilimar Franco (Email)
Leticia Fernandes (Email)
Isabel Braga (Email)
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A ex-senadora Marina ainda não conseguiu atrair políticos de peso; Alfredo Sirkis é seu principal articulador no Rio Foto: O GLOBO / André Coelho
A ex-senadora Marina ainda não conseguiu atrair políticos de peso; Alfredo Sirkis é seu principal articulador no Rio O GLOBO / André Coelho
BRASÍLIA - Principal articulador da criação da Rede, de Marina Silva, o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) fez um desabafo, classificado por ele como um “sincericídio”, hoje, em seu blog. Angustiado com o prazo apertado para escolher uma nova sigla, já que confirmou ao GLOBO que vai se desfiliar do PV na tarde de hoje, Sirkis disse que a Rede “deu mole” ao não conseguir o número de assinaturas necessárias e fez duras críticas a Marina, a quem compara a um líder populista. Ele escreveu que a ex-senadora tem limitações, cultiva um processo decisório “caótico” e que só saberia trabalhar com “seus incondicionais”.
Sobre as declarações de Sirkis, Marina disse que o respeita, e que ele deve ter agido no calor do momento, dando as declarações após uma reunião tensa durante a madrugada.
- Ficamos até tarde numa reunião cansativa. O Alfredo teve de ir embora para encaminhar as questões que ele precisava, em função de ser um deputado com mandato, e não conversamos hoje. Mas o que aconteceu naquela reunião, depois da decisão, tinha a ver com um momento de tensão. Não sei o que foi dito, mas cada um que saiu daquele reunião foi descarregar suas tensões escrevendo alguma coisa para poder acalmar o coração.
Na reunião de ontem à noite, segundo Ilimar Franco, Marina teria liberado Sirkis e os demais deputados marineiros - Miro Teixeira (PDT-RJ), Reguffe (PDT-DF) e Walter Feldmann (PSDB-SP) - para que seguissem caminho próprio e sugeriu que eles ficassem nos seus atuais partidos. Miro, que ontem havia se desfiliado do PDT, se filiou no PROS nesta sexta-feira. Ele foi convidado a ingressar no partido pelo ex-ministro Ciro Gomes e pelo seu presidente regional, o deputado Hugo Leal. Miro tem a intenção de ser candidato ao governo do Rio pelo PROS. Ele relatou que Marina Silva está nesse momento fazendo uma conferência virtual da Rede para definir qual o rumo a tomar.
“Marina é uma extraordinária líder popular, profundamente dedicada a uma causa da qual compartilhamos e certamente a pessoa no país que melhor projeta o discurso da sustentabilidade, da ética e da justiça socioambiental. Possui, no entanto, limitações, como todos nós. Às vezes falha como operadora política, comete equívocos de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo decisório ad hoc e caótico e acaba só conseguindo trabalhar direito com seus incondicionais. Reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes e não estabelece alianças estratégicas com seus pares. Tem certas características dos líderes populistas, embora deles se distinga por uma generosidade e uma pureza d’alma que em geral eles não têm”, escreveu Sirkis.
Ao dizer que não tem mais “idade nem paciência para fazer parte de séquitos incondicionais”, o deputado sinaliza que não seguirá o mesmo caminho de Marina, apesar de ressaltar que a apoiará para presidente da República. “Ficarei com Marina como candidata presidencial porque ela é a nossa voz para milhões de brasileiros, mas não esperem de mim a renúncia à lucidez e uma adesão mística incondicional, acrítica”, disse Sirkis em seu blog.
Ao desembarcar no início da tarde no Rio para conversar com dirigentes do PV fluminense e decidir a sua situação junto ao partido, Sirkis teceu mais críticas. Ele recriminou o fato de Marina não ter discutido um plano B com mais antecedência. Para o deputado, a ex-senadora não confiou nos quadros experientes que a cercam, por medo de que vazassem informações:
— É um processo caótico, se ela de fato cogitava ter um plano B, deveria estar sendo discutido com os quadros políticos mais experientes há pelo menos um mês, para a gente mapear as alternativas. Esse negócio jogado, assim, a 18 horas do término do prazo de filiação, eu acho absolutamente temerário. E também reveladora de uma certa falta de confiança nas pessoas. Ela se recusou a discutir até anteontem a noite, o Miro (Teixeira) insistiu, e ela não quis. Então, é um caos absoluto. Eu, francamente, achava que ela não teria plano B, mas tendo um plano B, ele teria que ter sido discutido, mas acho que ela não confiou, ficou com medo de as pessoas vazarem informações, e resolveu não discutir, e na última hora é um caos — disse Sirkis.
Depois de dizer que estava ‘que nem cego em tiroteio’, pois esperava a definição de Marina para resolver o seu destino na política, o deputado confirmou a desfiliação ao Partido Verde, depois de receber um recado pela deputada Aspasia Camargo, favorável à sua permanência, de que o presidente nacional do partido, José Luis Penna (PV-SP), não conversaria com Sirkis.
— Já que ele se recusa a conversar comigo e desmarcaram a reunião, eu estou mandando um ofício me desfiliando do PV, porque se recusam a falar comigo. Eu, fundador do Partido Verde, autor do manifesto e do programa do partido, presidente do PV durante oito anos, eles se recusam a conversar.
O deputado confirmou que tem duas possibilidades, se filiar ao PPS ou ao PSB. Ao admitir discordâncias na reunião de ontem, em Brasília, Sirkis criticou a pressão que a maioria dos participantes fez sobre Marina para que se lançasse candidata a qualquer custo.
— Foi uma reunião muito emocional, rolou de tudo. O que me irritou foi que estavam fazendo muita pressão para ela ser candidata a qualquer preço, achei injusto colocar ela numa situação dessas. (Pressão) de muita gente que estava lá. Só achei muito fora de tom, como se o mundo fosse acabar se ela não fosse candidata. Acaba sendo uma chantagem, mesmo que as pessoas o façam inconscientemente, isso foi cruel.
Sirkis defendeu a ida de Marina para o PPS e disse que a ideia de que, no partido, a ex-senadora possa virar um braço articulador da candidatura do pré-candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves, é ‘discurso petista’. Ele admitiu que, qualquer que seja o partido, Marina vai pagar um preço caso se filie.
— É uma decisão dela, o problema é que, para ser (candidata), ela vai ter que avaliar muito bem os desgastes que as soluções acarretam. Desgaste vai haver de qualquer maneira. Ela possui uma imagem muito de princípios, então para ela vai ser embaraçoso, mas se chegar à conclusão de que deve concorrer, acho que o PPS é uma opção digna. Eu, pessoalmente, não me oponho. Pode ir, mas vai pagar o preço, e pode ser que valha a pena.
Feldman continuará seguindo Marina
O deputado Walter Feldman desfiliou-se do PSDB no dia 2 de outubro, dia do ato realizado pela Rede Sustentabilidade na Praça dos Três Poderes como força de pressionar pela concessão do registro eleitoral à nova legenda. No ato, Feldman afirmou que não era certa nem mesmo sua candidatura a deputado federal, mesmo que o TSE concedesse o registro à Rede.
- Eu sempre defendi que devemos ficar só dois mandatos em cada cargo, já estou há quatro mandatos como federal. Quando assinei a lista de pré-filiação na Rede, disse que sairia candidato. Temos que abrir espaço para o novo - disse Feldman, na última quarta-feira.
Apesar de uma reação do diretório municipal para tentar expulsar Feldman do partido, porque ele estava ao lado de Marina construindo a Rede, o direção estadual e nacional do partido não levaram a questão adiante e não haveria problema em garantir legenda para Feldman disputar uma vaga de deputado federal em 2014 pelo partido. Tucanos afirmam, no entanto, que Feldman perdeu espaço eleitoral em São Paulo em 2010, não estava cultivando vida orgânica partidária no PSDB e apostava que talvez, junto à Marina, com um outro discurso teria mais chance de se eleger. Ele não pretende disputar as eleições do próximo ano e continuará seguindo a ex-senadora.
“O coação dela é de quem quer ser candidata”
Ontem à noite, durante a reunião de Marina com a equipe, detalha Ilimar Franco, um dos parlamentares que entrou madrugada adentro com a ex-senador relatou que “o coração dela” é de quem quer ser candidata a presidente da República. “A Marina acha que tem chances reais de vencer”, contou este deputado. O obstáculo para que ela diga sim à candidatura, na verdade, se refere aos partidos que se colocaram à sua disposição.
A própria Marina teria dito que seria desconfortável ela concorrer pelo PPS. O partido votou contra a sua posição no Código Florestal, considera um tema emblemático e sensível de sua candidatura. Além disso, ela afirmou que não assumiriam um discurso de oposição radical ao governo Dilma. No encontro, também foram debatidas outras duas alternativas: o PEN e o PHS. Mas ela teme ver sua imagem associada a um balcão de negócios e a ingressar numa sigla que “venda” a sua candidatura lá na frente.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/sirkis-diz-que-rede-deu-mole-faz-duras-criticas-marina-2-10252157#ixzz2gsnKKw8U
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Quando crianças brincam.

Quando as crianças brincam

Fernando Pessoa

Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.

E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.

Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.

art" arthur john elsley"

FEBRABAN

FENABAN FAZ NOVA PROPOSTA COM AUMENTO REAL E PISO SERÁ REAJUSTADO EM 7,5%
A Federação Nacional dos Bancos – FENABAN apresentou nesta sexta-feira, 4 de outubro, às lideranças sindicais dos bancários proposta global contendo reajuste salarial de 7,1%, que corrigirá salários e benefícios. 

Os pisos da convenção coletiva serão reajustados em 7,5%. 

Será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%. Dependendo do lucro do banco, por exemplo, a PLR de um caixa pode chegar a 3,5 salários. 

A FENABAN ressalta que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos 7 anos e os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida pelo INPC de 42%. Ou seja, somente o piso salarial registrou aumento real de 23,21%. A proposta deve ser avaliada considerando não só os ganhos deste ano, mas também os dos últimos anos, que são bastante significativos, afirma o diretor de Relações do Trabalho da FENABAN, Magnus Ribas Apostólico. 

Pela proposta, o piso salarial para bancários que exercem a função de caixa passará para R$ 2.209,01 para jornadas de seis horas. Entre outros benefícios, estão previstos reajuste do auxílio refeição, que sobe para R$ 22,98 por dia; a cesta alimentação passa para R$ 394,04 por mês, além da 13ª cesta neste mesmo valor, e auxílio-creche mensal de R$ 327,95 por filho até 6 anos. 


FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos 
Diretoria de Comunicação 
11 3244-9831/9942 
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FENABAN FAZ NOVA PROPOSTA COM AUMENTO REAL E PISO SERÁ REAJUSTADO EM 7,5%
A Federação Nacional dos Bancos – FENABAN apresentou nesta sexta-feira, 4 de outubro, às lideranças sindicais dos bancários proposta global contendo reajuste salarial de 7,1%, que corrigirá salários e benefícios. 

Os pisos da convenção coletiva serão reajustados em 7,5%. 

Será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%. Dependendo do lucro do banco, por exemplo, a PLR de um caixa pode chegar a 3,5 salários. 

A FENABAN ressalta que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos 7 anos e os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida pelo INPC de 42%. Ou seja, somente o piso salarial registrou aumento real de 23,21%. A proposta deve ser avaliada considerando não só os ganhos deste ano, mas também os dos últimos anos, que são bastante significativos, afirma o diretor de Relações do Trabalho da FENABAN, Magnus Ribas Apostólico. 

Pela proposta, o piso salarial para bancários que exercem a função de caixa passará para R$ 2.209,01 para jornadas de seis horas. Entre outros benefícios, estão previstos reajuste do auxílio refeição, que sobe para R$ 22,98 por dia; a cesta alimentação passa para R$ 394,04 por mês, além da 13ª cesta neste mesmo valor, e auxílio-creche mensal de R$ 327,95 por filho até 6 anos. 


FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos 
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Unesco: 8,4 milhões de professores serão necessários no mundo até 2030 Publicado em 03/10/2013 Paris – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que até 2030 serão necessários 8,4 milhões de professores para assegurar as necessidades educacionais de todas as crianças do ensino primário e secundário. Dados divulgados para marcar o Dia Mundial dos Professores, que se comemora no sábado (5), mostram que o aumento da população e o consequente crescimento da procura escolar torna necessária a existência de mais 1,6 milhão de professores primários até 2015 e de 3,3 milhões até 2030. O estudo mostra ainda que para assegurar o ensino secundário a todas as crianças, são necessários mais 3,5 milhões de professores até 2015 e 5,1 milhões nos 15 anos seguintes. Considerando que todas as regiões do mundo são afetadas pela falta de professores, o estudo destaca que a situação “mais preocupante” é registrada na África Subsaariana, onde se localiza um terço dos países que têm falta de profissionais. A Unesco prevê que para atender à procura nessa região, será necessário formar mais 2,1 milhões de professores. Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões há fortes disparidades. Segundo as Nações Unidas, se a atual tendência for mantida, países como a Etiópia, os Camarões, a Namíbia, o Lesoto, a Mauritânia ou o Iêmen conseguirão dar resposta às necessidades educativas de todas as crianças em idade escolar primária até 2015. Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Costa do Marfim, Eritreia, o Malaui ou a Nigéria a necessidade de docentes seja maior em 2030. Segundo o estudo, apesar de os professores do ensino secundário continuarem a aumentar em todo o mundo, também são necessários professores com conhecimentos específicos sobre cada matéria. A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, acrescenta a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em vários países há uma década comece a dar frutos. “Se a tendência se confirmar, 42% dos 148 países com carências deverão superar a falta de professores até 2015. Em 2030, serão 80% [dos países]“, conclui a Unesco, que discutirá o assunto amanhã (4), em sessão especial na sua sede em Paris. Fonte: Agência Brasil, 03.10.2013, Postado por Márcia Vieir - See more at: http://dilma.pt/unesco-84-milhoes-de-professores-serao-necessarios-no-mundo-ate-2030/#sthash.4ZInCZSW.dpuf

Unesco: 8,4 milhões de professores serão necessários no mundo até 2030

Paris – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que até 2030 serão necessários 8,4 milhões de professores para assegurar as necessidades educacionais de todas as crianças do ensino primário e secundário.
Dados divulgados para marcar o Dia Mundial dos Professores, que se comemora no sábado (5), mostram que o aumento da população e o consequente crescimento da procura escolar torna necessária a existência de mais 1,6 milhão de professores primários até 2015 e de 3,3 milhões até 2030.
O estudo mostra ainda que para assegurar o ensino secundário a todas as crianças, são necessários mais 3,5 milhões de professores até 2015 e 5,1 milhões nos 15 anos seguintes.
Considerando que todas as regiões do mundo são afetadas pela falta de professores, o estudo destaca que a situação “mais preocupante” é registrada na África Subsaariana, onde se localiza um terço dos países que têm falta de profissionais. A Unesco prevê que para atender à procura nessa região, será necessário formar mais 2,1 milhões de professores.
Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões há fortes disparidades.
Segundo as Nações Unidas, se a atual tendência for mantida, países como a Etiópia, os Camarões, a Namíbia, o Lesoto, a Mauritânia ou o Iêmen conseguirão dar resposta às necessidades educativas de todas as crianças em idade escolar primária até 2015.
Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Costa do Marfim, Eritreia, o Malaui ou a Nigéria a necessidade de docentes seja maior em 2030. Segundo o estudo, apesar de os professores do ensino secundário continuarem a aumentar em todo o mundo, também são necessários professores com conhecimentos específicos sobre cada matéria.
A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, acrescenta a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em vários países há uma década comece a dar frutos.
“Se a tendência se confirmar, 42% dos 148 países com carências deverão superar a falta de professores até 2015. Em 2030, serão 80% [dos países]“, conclui a Unesco, que discutirá o assunto amanhã (4), em sessão especial na sua sede em Paris.
Fonte: Agência Brasil, 03.10.2013, Postado por Márcia Vieir
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Unesco: 8,4 milhões de professores serão necessários no mundo até 2030

Paris – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que até 2030 serão necessários 8,4 milhões de professores para assegurar as necessidades educacionais de todas as crianças do ensino primário e secundário.
Dados divulgados para marcar o Dia Mundial dos Professores, que se comemora no sábado (5), mostram que o aumento da população e o consequente crescimento da procura escolar torna necessária a existência de mais 1,6 milhão de professores primários até 2015 e de 3,3 milhões até 2030.
O estudo mostra ainda que para assegurar o ensino secundário a todas as crianças, são necessários mais 3,5 milhões de professores até 2015 e 5,1 milhões nos 15 anos seguintes.
Considerando que todas as regiões do mundo são afetadas pela falta de professores, o estudo destaca que a situação “mais preocupante” é registrada na África Subsaariana, onde se localiza um terço dos países que têm falta de profissionais. A Unesco prevê que para atender à procura nessa região, será necessário formar mais 2,1 milhões de professores.
Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões há fortes disparidades.
Segundo as Nações Unidas, se a atual tendência for mantida, países como a Etiópia, os Camarões, a Namíbia, o Lesoto, a Mauritânia ou o Iêmen conseguirão dar resposta às necessidades educativas de todas as crianças em idade escolar primária até 2015.
Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Costa do Marfim, Eritreia, o Malaui ou a Nigéria a necessidade de docentes seja maior em 2030. Segundo o estudo, apesar de os professores do ensino secundário continuarem a aumentar em todo o mundo, também são necessários professores com conhecimentos específicos sobre cada matéria.
A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, acrescenta a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em vários países há uma década comece a dar frutos.
“Se a tendência se confirmar, 42% dos 148 países com carências deverão superar a falta de professores até 2015. Em 2030, serão 80% [dos países]“, conclui a Unesco, que discutirá o assunto amanhã (4), em sessão especial na sua sede em Paris.
Fonte: Agência Brasil, 03.10.2013, Postado por Márcia Vieir
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Unesco: 8,4 milhões de professores serão necessários no mundo até 2030

Paris – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que até 2030 serão necessários 8,4 milhões de professores para assegurar as necessidades educacionais de todas as crianças do ensino primário e secundário.
Dados divulgados para marcar o Dia Mundial dos Professores, que se comemora no sábado (5), mostram que o aumento da população e o consequente crescimento da procura escolar torna necessária a existência de mais 1,6 milhão de professores primários até 2015 e de 3,3 milhões até 2030.
O estudo mostra ainda que para assegurar o ensino secundário a todas as crianças, são necessários mais 3,5 milhões de professores até 2015 e 5,1 milhões nos 15 anos seguintes.
Considerando que todas as regiões do mundo são afetadas pela falta de professores, o estudo destaca que a situação “mais preocupante” é registrada na África Subsaariana, onde se localiza um terço dos países que têm falta de profissionais. A Unesco prevê que para atender à procura nessa região, será necessário formar mais 2,1 milhões de professores.
Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões há fortes disparidades.
Segundo as Nações Unidas, se a atual tendência for mantida, países como a Etiópia, os Camarões, a Namíbia, o Lesoto, a Mauritânia ou o Iêmen conseguirão dar resposta às necessidades educativas de todas as crianças em idade escolar primária até 2015.
Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Costa do Marfim, Eritreia, o Malaui ou a Nigéria a necessidade de docentes seja maior em 2030. Segundo o estudo, apesar de os professores do ensino secundário continuarem a aumentar em todo o mundo, também são necessários professores com conhecimentos específicos sobre cada matéria.
A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, acrescenta a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em vários países há uma década comece a dar frutos.
“Se a tendência se confirmar, 42% dos 148 países com carências deverão superar a falta de professores até 2015. Em 2030, serão 80% [dos países]“, conclui a Unesco, que discutirá o assunto amanhã (4), em sessão especial na sua sede em Paris.
Fonte: Agência Brasil, 03.10.2013, Postado por Márcia Vieir
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Unesco: 8,4 milhões de professores serão necessários no mundo até 2030

Paris – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que até 2030 serão necessários 8,4 milhões de professores para assegurar as necessidades educacionais de todas as crianças do ensino primário e secundário.
Dados divulgados para marcar o Dia Mundial dos Professores, que se comemora no sábado (5), mostram que o aumento da população e o consequente crescimento da procura escolar torna necessária a existência de mais 1,6 milhão de professores primários até 2015 e de 3,3 milhões até 2030.
O estudo mostra ainda que para assegurar o ensino secundário a todas as crianças, são necessários mais 3,5 milhões de professores até 2015 e 5,1 milhões nos 15 anos seguintes.
Considerando que todas as regiões do mundo são afetadas pela falta de professores, o estudo destaca que a situação “mais preocupante” é registrada na África Subsaariana, onde se localiza um terço dos países que têm falta de profissionais. A Unesco prevê que para atender à procura nessa região, será necessário formar mais 2,1 milhões de professores.
Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões há fortes disparidades.
Segundo as Nações Unidas, se a atual tendência for mantida, países como a Etiópia, os Camarões, a Namíbia, o Lesoto, a Mauritânia ou o Iêmen conseguirão dar resposta às necessidades educativas de todas as crianças em idade escolar primária até 2015.
Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Costa do Marfim, Eritreia, o Malaui ou a Nigéria a necessidade de docentes seja maior em 2030. Segundo o estudo, apesar de os professores do ensino secundário continuarem a aumentar em todo o mundo, também são necessários professores com conhecimentos específicos sobre cada matéria.
A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, acrescenta a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em vários países há uma década comece a dar frutos.
“Se a tendência se confirmar, 42% dos 148 países com carências deverão superar a falta de professores até 2015. Em 2030, serão 80% [dos países]“, conclui a Unesco, que discutirá o assunto amanhã (4), em sessão especial na sua sede em Paris.
Fonte: Agência Brasil, 03.10.2013, Postado por Márcia Vieir
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